Casamento tradicional
"A decisão havia sido longamente pensada. «Antes que te cases, pensa no que fazes» - aconselhava a experiência secular.
É que os nubentes iriam, por norma, ficar «unidos para a vida inteira».
Assim o dizia a quadra:
Dei um nó na minha vida,
Nunc'ò eu chegara a dar,
Dei-o com a mão direita
Não o posso desatar.
Feito o pedido da noiva aos pais da mesma e lidos os banhos ou pregões, a breve trecho se lhes sucedia o casamento.
Dei um nó na minha vida,
Nunc'ò eu chegara a dar,
Dei-o com a mão direita
Não o posso desatar.
Feito o pedido da noiva aos pais da mesma e lidos os banhos ou pregões, a breve trecho se lhes sucedia o casamento.
Durante a Monarquia não havia outro casamento além do religioso.
Criado o casamento civil em 1911 pelas I República, os actos civil e religioso tornaram-se distintos.
Nas vilas e cidades, estes podiam acontecer no mesmo dia.
Nas aldeias que estavam longe do Registo Civil, todavia, podiam realizar-se em dias diferentes.
No mesmo dia ou em dias separados, as pessoas davam pouca importância ao casamento civil."