tag:blogger.com,1999:blog-67658281153414617782024-03-16T01:12:43.422+00:00Etnografia em imagensPortal dohttp://www.blogger.com/profile/09611760166629577875noreply@blogger.comBlogger357125tag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-28538353597589054542024-03-15T10:00:00.000+00:002024-03-15T11:35:24.945+00:00Carro de bois ornado com belas cangas Ainda é
frequente, na capital do Norte, ver-se carros
de bois ornados com belas cangas, como este que reproduzimos na gravura
acima. ("Panorama", nº22 - Natal de 1944)
Na
"Ilustração Portuguesa", nº83, publicada em 1907, foi publicado um interessante
texto, intitulado “A ornamentação dos
jugos e cangas dos bois”, do qual sugerimos a leitura. Começa assim:
“É conhecido o
costume existente Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-16941752039813964262024-03-14T08:00:00.001+00:002024-03-14T11:25:41.734+00:00Cenas do Minho - Um carro de boisUm carro de bois(Desenho de M. de Macedo, segundo uma fotografia de E. Biel)É (...) o sr.
Biel quem nos fornece uma magnífica fotografia donde o sr. Manuel de Macedo
tirou o desenho [acima].
É um perfeito
quadro colhido em flagrante na natureza e que surpreendeu aqueles homens no
meio dos seus labores.
Além de todo o
pitoresco do local e da cena que se desenrola a nossos olhos, uma
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-39217812238836501712024-03-13T15:00:00.000+00:002024-03-13T15:08:58.023+00:00Camponesa de Perre - Viana do Castelo (1913)A camponesa de Perre, em Viana do Castelo, era conhecida não só
pela sua beleza natural, mas também pela sua força de trabalho e determinação.
Vivendo numa
zona rural onde a agricultura era a principal fonte de sustento, ela dedicava
longas horas do seu dia nos campos, cuidando das culturas, nomeadamente do
linho, e dos animais.
Com um sorriso
sempre no rosto, a camponesa de Perre encantava a Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-71856011014738979712024-03-13T14:01:00.001+00:002024-03-13T14:56:02.102+00:00Casas Típicas da Costa Nova - Ílhavo (Beira Litoral)As casas típicas da Costa Nova, localizada
no concelho de Ílhavo, são um verdadeiro cartão postal da região.
Com as suas
fachadas listradas em tons vibrantes de cores como o vermelho, o verde, o azul
e o amarelo, essas casas de madeira são um verdadeiro charme à beira da Ria de Aveiro.
Construídas
tradicionalmente pelos pescadores da região, essas casas são pequenas e
acolhedoras, refletindo aPortal dohttp://www.blogger.com/profile/09611760166629577875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-9783104518631151192024-03-12T10:00:00.001+00:002024-03-12T12:03:45.527+00:00Barco rabelo à sirga - no Rio Douro
Barco rabelo à velaCaminhos de sirga no Douro são um hino ao labor das gentes duriensesAntes do aparecimento do comboio e, mais recentemente, das modernas rodovias, o barco foi durante bastante tempo um meio privilegiado de transporte de pessoas e mercadorias. Ao longo de séculos e à falta das enormes pontes suspensas, a ligação entre as duas margens do rio Tejo apenas era feita por via Portal dohttp://www.blogger.com/profile/09611760166629577875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-45704580014945715332024-03-12T09:11:00.000+00:002024-03-12T11:07:17.692+00:00Mulher de Vilar de Andorinho (Gaia) em 1896 | Tipos do NorteMulher de Vilar de Andorinho (Gaia)"Branco e Negro", nº11 - Junho 1896 «Muito
bem parece o oiro,
No pescoço da donzela.»
“Se por um lado
as danças e os cantares do nosso povo, nos seus aspectos
folclóricos-etnográficos têm sido tratados por especialistas da matéria, o
mesmo não tem acontecido com a ourivesaria popular tradicional. (…)
O uso de
objectos exteriores e móveis foi usado desde Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-7461673472396101782024-03-06T11:40:00.002+00:002024-03-06T13:48:00.692+00:00Varinas, vendedeiras de peixe | Tipos portuguesesVarinas, vendedeiras de peixe "Há na
sociedade certos tipos, principalmente os do género feminino, que, por
circunstâncias especiais, atraem à roda de si um grande número de entusiastas,
assim como na pintura as produções de diversos géneros, por circunstâncias
análogas, tem o seu grupo de amadores. (...)
Na verdade, que
homem, a não ser algum admirador da esterilidade, haverá ali de tacto Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-30773128373581115322024-03-04T09:33:00.000+00:002024-03-04T13:00:26.210+00:00Na eira - acarretando o pãoNa eira: acarretando o pão(Cliché de Benoliel)"O cereal, depois de segado e atado, ficava em rodas. A roda era um conjunto de molhos dispostos de pé, encostados uns aos outros e formando uma espiral.Correspondia cada roda de molhos a uma carrada com cerca de vinte pousadas o que equivalia a vinte alqueires de grão. Uma pousada (eram quatro molhos em cada uma) dava um alqueire de pão.Com essa Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-25980028560318902002024-02-22T11:00:00.000+00:002024-02-22T13:32:14.955+00:00O Folclore e a Etnografia estiveram presentes nos festejos dos Centenários (1940)Aspecto da parte folclórica do cortejo, vendo-se à direita os Sargaceiros de Esposende.No Cortejo Histórico do Mundo Português"Revista
dos Centenários" - nº19/20 - 1940Um aspecto do Cortejo do Trabalho. no Porto"Revista dos Centenários" - nº21 - 1940Em 1940,
Portugal celebrou os centenários da Fundação de Portugal como reino
independente (1143) e o da Restauração da Independência de Portugal, queUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-56103129340773205142024-02-20T07:00:00.000+00:002024-02-20T13:37:53.180+00:00Tipos portugueses: pescadores, varinas, campinos, devotos e ganhõesAcendendo o cachimboSão bem nossas as figuras que a fotografia fixou neste dupla
página.
São bem a alma da pátria portuguesa, porque ela compõe-se de
todas estas coisas que nos passam despercebidas por serem vistas a cada
momento, mas que a nossa memória reproduz insistentemente quando nos
encontramos longe de Portugal.
Cada país tem o seu guide,
o seu carácter, a sua gente, e esta com o seu Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-24147974477769966022024-02-19T11:00:00.002+00:002024-02-19T13:58:16.535+00:00O campino Manoel Vicente, da Golegã, em 1908O Campino"O turista
que não pode surpreender os campinos nas fainas arriscadas da lezíria em
exclusiva convivência com o toiro e o cavalo, vá em Julho a Vila Franca assistir
à festa do Colete Encamado.
Encontra-os no
desvairamento colorido da «espera», entre nuvens de pó, gritando, junto do
tropel da manada que desfila ou depois, nos passos e requebras vertiginosos do
fandango e do Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-30692059339920337532024-02-14T11:58:00.000+00:002024-02-14T14:25:31.065+00:00Feira em Leiria - 1942Um aspecto da feiraFeira em Leiria
“(…) Em
camionetas, em carroças, nos burrinhos ligeiros, palmilhando a terra batida e o
macadame, o povo de algumas léguas em redor, converge para a cidade, vem ao
mercado, espalhando-se já pelas ruas estreitas, pelos pequenos largos do velho
burgo, e no desafogo do novo bairro que se aproxima e circunda o jardim, com o
seu ar moderno e urbano de civilização e Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-16887109993159464632024-02-12T09:00:00.001+00:002024-02-12T11:24:56.399+00:00Pregões de Lisboa - As leiteirasA leiteira, em Lisboa, a pregoar o seu leite!
Lisboa de
pregões sonora e linda,
Lisboa de pregões, linda e sonora,
Frases cantantes de saudade infinda,
Vozes que a chama da alegria cora.
Os pregões de
Lisboa - cantilena,
Notas confusas de pregões sem fim,
Alguns chorosos, trémulos de pena,
Outros vibrando em notas de clarim.
Duas simples
palavras sem enfeite
- Mas numa voz de tal suavidade! -
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-11718236366414170792024-02-09T11:00:00.001+00:002024-02-09T13:16:47.147+00:00Trajo de Pastor da Serra da Estrela - 1911Pastor da Serra da EstrelaCliché do Sr. Onetto(Ilustração Portuguesa - 16 de Janeiro de 1911)Os pastores da
Serra da Estrela
Os pastores da
Serra da Estrela desempenham um papel fundamental na preservação e promoção da
cultura e tradição dessa região montanhosa.
Conhecidos
pelos seus rebanhos de ovelhas da raça Bordaleira Serra da Estrela, esses
pastores são considerados guardiões e promotoresPortal dohttp://www.blogger.com/profile/09611760166629577875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-69142599340507527542024-02-08T04:00:00.002+00:002024-02-08T12:50:00.179+00:00Tipos Populares Portugueses - Pescadeira de Ílhavo
Pescadeira de ÍlhavoCliché do Photographo Amador Paulo B. Namorado(Ilustração Portuguesa)A Pescadeira de
Ílhavo é uma das inúmeras representações culturais da região de Ílhavo, uma
pequena cidade costeira localizada no centro de Portugal.
Esta é uma
figura icónica que simboliza a força e a determinação das mulheres que tinham
um papel preponderante na atividade piscatória.
A Pescadeira de
Portal dohttp://www.blogger.com/profile/09611760166629577875noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-55475421434385092132024-02-07T12:13:00.001+00:002024-02-07T15:00:41.715+00:00Lavradeira de Castelo de Paiva Em Castelo de Paiva - Um formoso tipo de lavradeira"Quem
visitar o norte [de Portugal] nada perde em passar pela interessante vila de
Castelo de Paiva onde admirará deliciosos aspetos rurais e deparará também [com]
algumas das mais lindas mulheres deste país." (1) O concelho de Castelo de PaivaSituado a escassos 45 quilómetros da cidade do Porto, o concelho de Castelo de Paiva é o maisUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-406338244803458812024-02-06T11:30:00.000+00:002024-02-06T14:34:15.739+00:00Lavradeira de Afife – Viana do Castelo – Alto Minho
Uma Lavradeira de Afife
(cliché do Sr. J. Azevedo)
Ilustração Portuguesa, nº 191 – 18 de Outubro de 1909
Afife é uma
antiga freguesia localizada à beira mar, a cerca de dez quilómetros a norte da
sede de concelho, Viana do Castelo (Minho).
Confronta
- a Norte, com a freguesia
de Âncora, no concelho de Caminha e Freixieiro de Soutelo, no concelho de Viana
do Castelo;
- a SulUnknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-36143720443876057942024-02-05T11:41:00.002+00:002024-02-05T13:20:50.919+00:00A fogaça - Santa Maria da Feira Que bela, que
lindíssima fogaça
Leva a Rosinha na cabeça airosa!
Ou não fosse ela, pelo nome, rosa,
Ou não tivesse da roseira a graça!
Logo à
tardinha, se a puser em praça,
E soltar o pregão com voz mimosa,
Chovem moedas no avental da Rosa,
E mais os risos dela são graça!
Mas onde há
bolos de mais fino cheiro,
Bolos que tenham mais gostoso travo,
Que devem ser pesados a dinheiro?
Não é Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-54395527724755612442024-02-02T11:22:00.000+00:002024-02-02T12:14:40.585+00:00Vendedeira de alhos (Porto) em 1896 | Tipos do NorteVendedeira de alhos (Porto)"Branco e Negro", nº11 - Junho 1896 “Quem visitar a cidade do Porto tem ocasião de observar a
variedade de trajes que as mulheres dos arredores apresentam.
Nas ruas e nos mercados aparecem estas mulheres ostentando
os seus elegantes vestuários, de um aspeto muito original e um tanto varonil,
e de facto elas desenvolvem uma atividade que lhes dá, em geral, uma Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-29998772021121793692024-02-01T11:58:00.000+00:002024-02-01T15:08:16.240+00:00A vendedora de refrescos - tipos de Lisboa (1905)Tipos de Lisboa - a vendedora de refrescos«Ilustração Portuguesa", nº102 - 1905No início do
século XX, Lisboa era uma cidade em constante movimento e desenvolvimento.
Ruas de
paralelepípedos ou de calçada à portuguesa, cheias pessoas apressadas que
buscavam alcançar os seus objetivos diários.
No meio desse
cenário agitado, havia uma figura marcante e muito apreciada pelos lisboetas: a
Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-78204223318627736002024-02-01T10:00:00.000+00:002024-02-01T13:11:54.014+00:00Passagem do rio por barco em Entre-os-RiosEm Entre-os-Rios(Foto de Visconde de Coruche)"Boletim Fotográfico", nº64 - Abril de 1905Durante séculos, a travessia de
rios foi uma tarefa desafiadora para aqueles que precisavam passar para a outra
margem.
Sem pontes ou estruturas fixas, a
solução mais comum era utilizar barcas. Essas embarcações simples, porém
eficientes, eram utilizadas para cruzar rios em diferentes partes do mundo.
A Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-47282784065768512562024-01-30T11:30:00.000+00:002024-01-30T13:35:39.511+00:00Mulheres minhotas: barqueiras ágeis e destemidas boiadeiras!Lavradeira de Portuzelo - Viana do Castelo
«Mais enérgica,
mais altiva, mais ativa e mesmo relativamente mais forte de que o homem, a
mulher minhota é quási inteiramente independente.
Não há fadiga
que não suporte, trabalho a que não resista, e enquanto o homem emigra em busca
duma hipotética fortuna, que quási sempre infrutiferamente lhe custa a vida,
elas cavam, semeiam, plantam, racham o Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-26857229464006111222024-01-29T16:06:00.002+00:002024-01-29T18:09:10.781+00:00Beira Baixa - A luta do homem com a terra
Nem sempre a
paisagem portuguesa é amena e viçosa.
Em muitas regiões
- como nesta, da Beira Baixa - o
homem tem de lutar com a terra, pouco generosa e áspera.
O que, no
entanto, confirma a extraordinária variedade geomorfológica do nosso
continente, sem prejuízo do pitoresco.
Foto António
Parro (1)
*****O lavrador da Beira BaixaAntigamente, na
vasta região da Beira Baixa, o lavrador Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-3868156533705243802024-01-26T14:31:00.000+00:002024-01-26T19:26:37.029+00:00As lavadeiras do Norte - no rio Ave A LavadeiraDe joelhos, de bruços, na ribeira,
Cujas águas deslizam mansamente,
Lava, lava, cantando, a lavadeira,
De madrugada até ao sol poente.Molha, ensaboa a peça... Anda ligeira!
Depois esfrega-a, molha-a novamente.
E bate, e torce e cora-a de maneira,
Que, ao cabo, fica a roupa alvinitente.Também eu quis lavar o meu tormento
Na ribeira lustral do esquecimento,
Com lágrima choradas... Unknownnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6765828115341461778.post-75880970393789184662024-01-19T04:00:00.001+00:002024-01-19T12:19:13.651+00:00Portugal: sorrisos femininos colhidos ao natural«Portugal es un pueblo triste, y lo es hasta
cuando sonríe», escreveu um dia Miguel
de Unamuno.
Aqui temos um
viajante erudito que era, no entanto, mais alguma coisa do que isso: era poeta.
Teria ele
razão?
Ora triste, ora
alegre - é o que supomos ser o nosso povo.
Tal como os
outros povos, sem dúvida... Mas sério, mesmo quando alegre.
O que, visto à
transparência do seu sorriso, parece Unknownnoreply@blogger.com