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Os trabalhos com o linho, na província do Minho

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Arrancando o linho para em seguida ser ripado em instrumentos de madeira. Estendendo o linho nos montes depois de ter estado enterrado em poças uns 8 dias Malhando o linho na eira antes de dar entrada no engenho A última malha do linho junto ao alpendre da quinta Moendo o linho: uma junta de bois vai puxando o cabo da roda do engenho. Uma bela espadelada dentro dum alpendre do eido Assedando o linho: a última operação antes de ser fiado Mulheres fiando, e homens dobando no sarilho Duas camponesas com os seus trajes regionais dobando e fiando para em seguida ser urdido Enchendo a canela "Assenta-te, aqui, António, Na mesa do meu tear. Enche-m'aqui as canelas. O mundo deix'ó falar." (quadra duma cantiga popular) Tecendo o linho para atoalhados Um grande tendal de bragal (pano de linho destinado a vestuário atoalhado) Bordando uma camisa de linho (Clichés do sr. Manuel da Silva Leite) Ler texto sobre estas imagens  aqui . Fonte: " Ilustração Portuguesa ", nº3

Danças Tradicionais em azulejos - Alter do Chão

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A gravura mostra um curioso conjunto de azulejos existente em  Alter do Chão , no  Alto Alentejo , representando  danças tradicionais  de várias regiões do país. Foto e legenda de Carlos Gomes “As danças tradicionais populares entraram nos hábitos do povo devido aos mais variados contactos e influências, enraizando-se pela via das aculturações, recebendo dele o cunho do meio ambiente da sua personalidade em conformidade com o local onde estava inserido. Normalmente, quando falamos de danças populares , lembramo-nos das que eram usadas nas romarias , a caminho e no regresso das mesmas, nos terrenos aos domingos de tarde, nas noites de escapadelas, esfolhadas ou estonadas, espadeladas, esfarrapadas, malhadas e outras manifestações de divisão ou de trabalho rural , relegando-se para o esquecimento sectores sociais mais recuados ou mais recentes que fizeram época, tendo os primeiros fornecidos bases muito valiosas de que se serviam as gentes das aldeias para a sua encantadora, mas simpl

Romaria do Senhor de Matosinhos em 1917

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  A romaria do Senhor de Matosinhos (1917) A romaria mais concorrida, e a que maior imponência atinge nos arredores do Porto, é a do Senhor de Matosinhos realizada no concelho de Bouças , perto da pitoresca Leça do Bailio , banhada pelo mais pitoresco rio de Portugal. A romaria celebrou-se no dia 27 do mês passado [ maio ] com uma enorme concorrência como nos anos anteriores aconteceu, despejando cerca do local da romaria os elétricos e os comboios constantemente romeiros. Foram três dias de animação, em que se beberam algumas dezenas de pipas de vinho e se comeram milhares de sáveis e pescadas fritas. A imagem do Senhor de Matosinhos teve muitíssimas oferendas de cera, azeite e dinheiro. O Senhor de Matosinhos foi em procissão ao Porto Aspeto da feira da louça Outro aspeto da feira da louça Capela do Senhor do Padrão Um aspeto da feira Outro aspeto da feira Capela mor - Altar do Senhor de Matosinhos (Clichés do distinto fotógrafo Sr. Amadeu Vicente) Fonte: " Ilustração

O Traje das Vindimadeiras no Douro

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O Traje das Vindimadeiras no Douro No primeiro terço do séc. XX,  " As vindimadeiras vestiam um berrante lenço de cabeça, uma blusa e uma saia, de cores claras, cingiam, por vezes, a cintura com um xaile de merino e calçavam socas.  Os homens, por seu lado, cobriam-se com um chapéu de palha ou de feltro, de aba larga, vestiam calças de cotim ou de linho e camisa de linho ou riscado, umas e outras geralmente remendadas, e calçavam socos ".  in "Alto Douro, terra de vinho e de gente", A.L. Pinto da Costa | Foto retirada da obra: "O Douro", de Manuel Monteiro A propósito, sugere-se a leitura do artigo "Vindimar até ao lavar dos cestos" Chegou o Setembro e com ele as primeiras águas de Outono.  O ano agrícola propriamente dito chegou ao fim.  É tempo de vindimas e também de desfolhadas na região de Entre-o-Douro-e-Minho que aqui o milho é de regadio e por esse motivo se realizam mais tarde em relação às terras em que a sua cultura é de sequeiro.   Sa

O Rancho Alegre Mocidade da Baixa - Coimbra (1913)

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O Rancho Alegre Mocidade da Baixa, de que é ensaiador o sr. Pedro Aníbal Borges, e que muito se tem distinguido nos arredores de Coimbra . Cliché do distinto fotógrafo amador sr. Lourenço Ascênsio. (Ilustração Portuguesa - nº392 - 1913)   Sugestões: O «Rancho Vapor» da Figueira da Foz (1909) O Rancho de Estarreja na festa dos Vendedores de Jornais (1936) Rancho Infantil de Pombal em 1920

Mulher da Maia, fotografada por Alvão, em 1913

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Mulher da Maia Cliché do distinto fotógrafo Alvão , do Porto, cujos trabalhos foram premiados com medalha de ouro e menção especial na Exposição de Artes Gráficas. O quadro reproduzido foi gentilmente oferecido ao Século e à Ilustração Portuguesa . (Ilustração Portuguesa - nº401 - 1913) Sugestões: Mulher de Vilar de Andorinho (Gaia) em 1896 | Tipos do Norte Mulher de Arouca a fiar em 1896 | Tipos do Norte Mulher com Tabuleiro – Costumes de Tomar

Varinas na lota à espera da chegada do peixe

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Varinas na lota (Foto do sr. J. M. de Lisboa) Revista "Ilustração" - nº5 - 1 de Março de 1932 "Quem não se lembra ainda das graciosas varinas que, de canastra à cabeça, saracoteando as ancas e apregoando com o seu jeito característico, percorriam a cidade da ribeira às colinas, vendendo o peixe que arrematavam na lota ou iam buscar ao cais à chegada das velhas faluas . Com efeito, a expressão varino ou varina tornou-se usual sobretudo em Lisboa para designar as gentes oriundas daquela região à beira-mar, entre Aveiro e o Porto.  Provavelmente pela sua maioria ser oriunda da área do concelho de Ovar e, por esse facto, talvez aquela designação constitua uma corruptela dos gentílicos ovarino e ovarina ." Saber mais Sugestões: Varinas, vendedeiras de peixe | Tipos portugueses Colónia ovarina de Lisboa festejava Santa Luzia (13 de Dezembro) Varina de Lisboa - Trajo antigo (1898)

Embarcações tradicionais do rio Tejo

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Falua atracada no cais da Moita. Embarcações tradicionais engalanadas nas festas da Moita. Cais palafítico do Samouco, no Montijo. Embarcação típica na baía do Seixal Fotos de Carlos Gomes A greve dos fragateiros [em 1911]  Os fragateiros de Lisboa , após uma greve parcial, tomaram parte no movimento geral que se realizou em 20 de março [1911] como protesto aos acontecimentos de Setúbal, impedindo que se fizesse o desembarque das mercadorias. Auxiliaram também os grevistas da União Fabril , recusando-se a transportes desta fábrica, no que foram secundados pelos carregadores de terra e mar. A sua própria causa venceram-na ao cabo de algumas conferências com os patrões, sendo-lhes concedido o aumento das garantias solicitadas, e retomando todos eles o trabalho em 23 de março [1919], após uma conferência com o secretário do ministro da marinha que foi escolhido para árbitro. Fragateiros em greve Fragatas da União Fabril Aspeto da doca de Santos durante a greve das fragatas C

Danças Populares e Tradicionais Portuguesas (1)

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"Chula Rabela" - Ilustração de Mário Costa (1902-1975)   « Chula Amarantina ; Chula de Santa Cruz ; Barqueiros e " Paus ”. Estas são apenas algumas das versões da ‘chula' que percorre as margens do Douro e se estende até ao Minho . Atrai para os átrios das igrejas, os que gostam de bailar e sempre que chega o Natal, aproveita-se para comemorar com umas "chulas".» Saber mais... "Dança dos Pauliteiros" - Ilustração de Mário Costa (1902 - 1975)   «No planalto mirandês existem grupos de oito homens que vestem saias e tem paus. Dispensam apresentações. Já todos os conhecem: são os Pauliteiros de Miranda .  Com os saiotes brancos, lenços, os chapéus e os pauliteiros transportam uma tradição que procuram defender com unhas e dentes. E apesar de já não existirem tantos grupos como antigamente. As letras, os passos e os trajes ainda se mantêm fiéis à origem.» Saber mais... "Vira do Minho" - Ilustração de Mário Costa (1902 -

Danças Populares e Tradicionais Portuguesas (2)

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Bailinho da Madeira - Ilustração de Mário Costa (1902-1975) De certo que já todos viram dançar o “ Bailinho da Madeira ” ou pelo menos, tal como ele é conhecido no continente: um grupo, vestido com o traje típico da ilha das flores, que dança em torno do instrumento regional típico da Madeira : o brinquinho . É um instrumento composto por um grupo de sete bonecos de pano e traje regional com castanholas e fitilhos, dispostos na extremidade de una cana de roca e animados por movimentos verticais na mão do portador, isto é, o bailinho tal como a maioria das pessoas o conhece.  No entanto existe outro, trata-se do bailinho que surge nos arraiais típicos da ilha, onde se canta ao desafio e se dança em coreografias inventadas no momento. A este divertimento dá-se o nome de brinco. É cantado e dançado por todos, sem qualquer regra ou restrição. Não é necessário traje, pois basta querer para entrar na roda. Saber mais...  Fandango - Ilustração de Mário Costa (1902-1975)