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As segadas - Castanheira - Chaves - Trás-os-Montes

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Os segadores no fim da ceifa. O grupo de segadores ao entrar na povoação. As segadas “Rezam as velhas crónicas de tempos idos… Os povos primitivos viviam da “recoleição” de frutos. Eram recolectores. E afinal de contas também nós hoje colhemos e armazenamos os alimentos, embora de maneira diferente. Festa da recoleição, lê-se em velhas crónicas da sua existência, em tempos muito antigos. As suas celebrações tinham plena razão de ser, pela estabilidade que geravam para ao longo do ano se poder contar com a ausência de penúria. Quando nos meus tempos de criança observava a peregrinação diária dos pobres das portas, ia tomando conta de alguns desabafos que se ouvia dizer, com a força de orações como esta: que nunca nos falte o pão e o caldo.  Ler mais Sugestões: Imagens da Festa das Cruzes, em Barcelos - 1912 Trajes regionais femininos do Norte, por ocasião da visita d'El-Rei ao Norte (1908) Tipos de mulheres – arredores do Porto (1896)

Malhada do trigo ou centeio, antigamente

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As malhadas Actualmente as máquinas vão substituindo o homem. Poupam-lhe esforços, dão-lhe uma vida menos cansativa no que se refere ao emprego da força muscular. Grande parte dos trabalhos agrícolas já não é feita a pulso, como eram as malhadas. O lavrador, depois de ter o pão acarrejado, isto é, com ele na eira ou ao lado desta, combinava o dia ou dias para fazer a sua malhada. De acordo com o muito ou pouco pão que colhesse, assim chamava mais ou menos malhadores. Um lavrador pequenino, chamaria seis a oito malhadores para malhar numa só manhã ou numa só tarde a sua humilde colheita de três ou quatro carros de pão. Um lavrador bom, tinha que chamar doze, dezasseis ou vinte malhadores, segundo o volume da colheita. Ler+ Foto retirada de: "O Douro", Manuel Monteiro

Os espigueiros ou canastros e a cultura do milho

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«Um pouco por toda a região do noroeste peninsular, surge frequentemente na paisagem rural um tipo de construção bastante característica que, pela graciosidade que possui, tornou-se num elemento emblemático daquela região – o espigueiro! Também designado por canastro ou caniceiro em função dos materiais empregues na sua construção, o espigueiro constitui um celeiro onde o lavrador guarda as espigas .  De posse particular ou comunitária, a dimensão do espigueiro reflecte a grandeza da produção que normalmente é efectuada.  De modo idêntico, a sua ornamentação depende da fantasia do construtor e dos recursos do proprietário.(...)» Ler+ Foto: Carlos Gomes