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Belezas nas margens do Rio Corgo – Vila Real

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O rio Corgo nasce próximo de Vila Pouca de Aguiar , e, após um percurso de 43 km, desagua junto à cidade do Peso da Régua , na margem direita do rio Douro , a uma cota de 50 metros. “ Rio Córgo, sim senhor, e não Côrgo, como declina a preciosa e surda prosódia da Cidade - se lhe extorquirmos o acento agudo. Simplificação morfológica de Córrego - vulgar carreiro entre montes. Filho legítimo de corrugu , latino-nado e baptizado no Lácio, mas daimoso, tal qual a senhora sua mãe; logo acidentado, depois impetuoso, ou o teor da vida e obras do rio Córgo. Olho-o de frente. Considero-o de través. E, pelos costumes, a indole e o nascimento, reconheço nele um irmão mais velho. Irmão, sim. Disse-o algures. Torno a dizê-lo. A mãe dele é minha mãe - Vila Pouca de Aguiar. E Vila Pouca, ao dar-nos à luz, se alguma coisa marcou diferença entre mim e ele, foi na data do nascimento - a do Córgo algo anterior à minha, apesar da minha contar à roda de dois séculos. Que, no tocante a naturalidade, por

Rio das Lavadeiras - Rio Corgo (Vila Real)

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As “ Lavadeiras do Corgo ” são uma figura que ainda hoje povoa o imaginário de muitos habitantes da cidade de Vila Real, particularmente do “ Bairro dos Ferreiros ” ( Rua do Corgo, Rua Sargento Pelotas, Rua de Sta Marta, Rua do Prado, Rua da Guia ), podendo considerar-se uma personagem característica da etnografia vila-realense . Estas mulheres, ainda em tempos não muito recuados, tomavam a seu cargo a tarefa – diária e penosa - de lavar a roupa de outras pessoas (para além da roupa da própria família), para assim ajudarem ao orçamento familiar. Se quiser saber mais sobre as  lavadeiras  e os trabalhos da lavagens da roupa. (Texto: JP - imagens cedidas)