Embarcação avieira no Escaroupim - Salvaterra de Magos
Embarcação dos avieiros , no Escaroupim , em Salvaterra de Magos. Foto de Carlos Gomes Cultura avieira: um património que urge preservar As aldeias avieiras correm o risco de desaparecer a curto prazo se entretanto não forem tomadas medidas de salvaguarda etnográfica. Construídas inicialmente em madeira, o tijolo e o cimento têm vindo a tomar o seu lugar devido à sua precariedade ao ponto de ameaçarem a ruína. Aliás, desde há muito tempo que as águas do rio deixaram de banhar os pilares das habitações. Assim sucede na Palhota , junto à Azambuja, aldeia imortalizada pelo escritor Alves Redol que aí viveu e se inspirou quando escreveu o seu romance “ Os Avieiros ”. Desde os finais do século dezanove, as margens dos rios Tejo e Sado viram chegar sucessivas levas de pescadores oriundos da Vieira de Leiria , procurando sazonalmente nas suas águas o alimento que o mar revoltoso da sua terra lhes não permitia a ousadia de nele entrar durante o inverno. Ler+