«Os Açores são, sem dúvida, o retalho mais belo, mais típico da terra portuguesa que podemos encontrar por esse oceano fora. Não são apenas as suas rochas, os seus lagos, os seus vestígios vulcânicos, e sua flora variadíssima e pujantíssima que atraem e encantam o viajante; são os seus usos e costumes , raríssimas vezes parecidos com os do continente, são os tipos formosíssimos de mulher e os tipos curiosíssimos de homem que ali abundam e que nos detemos a contemplar extasiados como exemplares humanos privativos daquela região abençoada. A feição do homem de trabalho nos Açores é um misto de originalíssimo do lavrador e do marinheiro. Tanto cava a terra e colhe patriarcalmente os seus frutos, como deixa, de um momento para o outro, a enxada e o arado para se largar à aventura pelo mar atrás das baleias, com o olhar atrevido e as mãos agarradas aos remos e aos arpões. E quando eles andaram pela América, quando se tonificaram nessa atmosfera agitadíssima, poderosamente tran