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Mulheres, com trajes regionais minhotos, numa espadelada!

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Uma espadelada (c. 1900) A espadelada merece descrição especial: a dona do linho chama mulheres para a espadelada, por favor, não por paga. O trabalho é feito ao luar, num terreiro, ou com luz, mas sempre fora de casa. Assistem homens, que formam uma roda ou um quadrado, no terreiro, como espectadores. As mulheres sentam-se ou estão de pé (Cerveira), cada uma junto do seu cortiço, que é aberto para cima ou por baixo. Por entre as mulheres andam rapazes ou crianças a distribuir os anacos às espadeladeiras. A espadeladeira tem na mão esquerda o naco e na mão direita a espadela, com a qual bate no anaco, posto à beira do cortiço. Assim que o anaco está espadelado, põe-se de lado e recebe-se outro do distribuidor. Enquanto espadelam, cantam em coro: uma começa o canto e as outras continuam. Entrementes vêm os namorados, que se sentam ao pé das espadeladeiras; alguém trouxe música (harmónico, viola). No fim da espadelada dançam todos. Quando acaba a espadelada , a

Actividades Agrícolas no Minho - Ponte do Lima (Postais)

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Uma espadelada ( ciclo do linho ) Uma lavrada (ciclo agrícola anual) Uma malhada (ciclo do pão) Os postais aqui reproduzidos têm cerca de 100 anos.  Foram, gentilmente, disponibilizados por Carlos Gomes. Sugerimos a leitura de um artigo do Dr. Carlos Gomes, intitulado " Minifúndio do Minho garante sobrevivência aos Agricultores "