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Foz do Arelho - Lagoa de Óbidos

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Aspetos da Foz do Arelho, nas Caldas da Rainha.  O regresso dos pescadores da apanha da amêijoa na  Lagoa de Óbidos . Fotos e texto: Carlos Gomes Sugestões As vindimas em Murça (1894) Camponesas das margens do Mondego atravessando o rio a vau Mulher do Alto Minho - Costumes portugueses

Mouçós - Vila Real | Costumes Portugueses

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Mouçós é uma das atuais 20 freguesias e união de freguesias (conjuntamente com Lamares) que fazem parte do concelho de Vila Real . Nesta freguesia localizam-se: - o Santuário de Nossa Senhora da Pena Neste santuário realiza-se, anualmente, no 2º fim-de-semana de Setembro, uma das romarias mais concorridas da região.  No Domingo, uma monumental procissão com andores que chegam a atingir mais de 20 metros de altura e que precisam da força de mais de 100 homens para os transportar.  À noite, é interessante ver a largada de fogo de artifício. - a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (IIP) Foi construída no séc. XV. É globalmente românica, embora a fachada principal e o arco cruzeiro pertençam ao gótico.  Tem no interior sepulturas datadas dos séculos XVI e XVII, e podem apreciar-se alguns frescos num das paredes da capela-mor.  Revela ainda vestígios mudéjares do antigo tecto, nos caibros do coro. - uma Arca Tumular Românica anexa à Igreja do Salvador, Paroquial de Mouçós (IIP). Ad

Conjunto escultórico no Jardim do Mouchão - Tomar

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O conjunto escultórico representa uma homenagem da cidade de Tomar a dois dos seus mais ilustres filhos: - o maestro, compositor e musicólogo Fernando Lopes Graça   - e o poeta, jornalista e etnólogo Fernando Araújo Ferreira ,  em amena conversa, sentados num banco de jardim no Mouchão. Foto e texto de Carlos Gomes

Aguadeiras em Vila Real

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Os primeiros dados do abastecimento de água organizado a Vila Real remontam ao ano de 1905. O sistema então utilizado era composto por diversos fontenários espalhados pela cidade, com origens próprias, sendo os principais e mais importantes os situados  - junto à Sé Catedral , hoje no Largo de Camões [ vai ser colocado no local original ],  - o da Carreira Baixa frente ao [Restaurante] Espadeiro  - e o de S. Pedro junto às actuais escadas. A distribuição de água à população mais abastada era assegurada diariamente por aguadeiras que levavam aos clientes cântaros de um almude (30 litros) cobrando 120 Reis por mês.  Se fossem dois cântaros diários a despesa era de 200 Reis. Os consumos então previstos, por pessoa e por dia, eram de 7,5 litros, situação que se manteve até ao início dos anos 30.  Nos últimos anos e devido à escassez de água, a mesma era recolhida à noite no período de estio, dando origem a grandes bichas discussões e mesmo disputas físicas normalmente só resolvidas

Moinho de Maré no Montijo (Aldeia Galega)

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As imagens mostram o Moinho do Cais , no Montijo ,  localidade que era, outrora, designada por Aldeia Galega .  Este moinho pertenceu aos Cavaleiros da Ordem de S. Tiago . Actualmente funciona como núcleo museológico aberto ao público. A propósito dos Moinhos de Maré , sugerimos a leitura do texto do Dr. Carlos Gomes: " Moinhos de Maré - um património a preservar " (Também com fotos) Fotos de Carlos Gomes

Costa da Caparica - Almada

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Costa da Caparica A imagem mostra a foz do rio Tejo, vendo-se ao fundo a costa de Lisboa e a serra de Sintra .  Em primeiro plano, a vila [cidade] da Costa da Caparica e os terrenos em redor.  Mais distante, a mata e o Bico da Calha  em relação à qual nos referimos no artigo acerca da Trafaria .   A Costa da Caparica é uma vila piscatória situada na margem sul do rio Tejo.  Devido à sua proximidade com a capital tornou-se numa zona balnear muito concorrida e o crescimento urbanístico aumentou consideravelmente.  Actualmente, predominam os estabelecimentos de restauração, hotelaria e outro comércio, registando-se um fluxo acentuado de imigração proveniente do Brasil. Apesar da sua excelente localização e das potencialidades da Península de Setúbal onde se insere, esta região não mereceu ainda as devidas atenções dos poderes públicos, reflectindo um caso de evidente avareza a sua falta de aproveitamento e a péssima construção que ali se registou há algumas décadas, não raras as ve

"Casa dos Moinhos" - Moinho de Maré - Aveiro

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A “ Casa dos Moinhos ” é um notável moinho de maré existente em Aveiro, classificado como Imóvel de Interesse Público.  Foi mandado construir em 1830 por Joaquim José de Oliveira, fundador da Fábrica da Vista Alegre, e aí funcionou a Capitania do Porto de Aveiro. (Texto e foto de Carlos Gomes) A “ Casa dos Moinhos ” segundo uma gravura do século XIX ( Fonte )

Queluz (Sintra) - Feira anual e "Alminhas"

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Em frente ao Palácio Nacional de Queluz , no concelho de Sintra , realiza-se anualmente uma reconstituição de uma feira nos moldes em que tinham lugar no século XVII.  O local é adequado pois, apesar do referido monumento ter sido construído no século XVIII, insere-se numa área que é parte integrante da região saloia . Nas proximidades do Palácio Nacional de Queluz , junto ao afamado IC19 por onde diariamente circulam milhares de veículos entre Lisboa e Sintra, mantém-se um pequeno nicho de alminhas que ainda é preservado.  Este nicho construído por volta de 1962 e uma das individualidades que contribuiu para a sua construção foi a D. Isabel, proprietária do colégio Almeida Garrett (cf. comentário recebido). (Fotos e textos de Carlos Gomes)

Loures - Região saloia - Conjunto escultórico

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A Região Saloia Existe na Estremadura uma área, mais ou menos vasta, com particularismos que a tornam uma região específica do ponto de vista etnográfico. Trata-se da chamada região saloia que se estende a norte e ao longo da faixa litoral a oeste de Lisboa, desde Mafra e Loures, passando pelos concelhos de Sintra, Oeiras e chegando até às portas de Benfica onde em tempos idos se efectuava a pesagem dos produtos que entravam na cidade. Ler+ Conjunto escultórico alusivo à tradição da região saloia, em Loures. Pormenor do conjunto escultórico Sobre a região saloia , sugerimos a leitura de alguns textos muito interessantes: -  Os trajes dos saloios (séc. XIX e 1ª metade do séc. XX) - O  Falar saloio - Os Pregões saloios - A casa saloia - As Crenças sobrenaturais saloias Finalmente, e não menos interessante,  O Folclore Saloio e a construção do Convento de Mafra . (Fotos de Carlos Gomes)

Dornes - Ferreira do Zêzere

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À semelhança do que se verificou em relação à Foz do Dão , também a construção da Barragem do Castelo de Bode , no rio Zêzere , na segunda metade da década de quarenta do século passado submergiu grande parte dos terrenos agrícolas da linda localidade de Dornes , criando a pequena península um cenário magnífico emoldurado pelo extenso lago artificial que constitui a albufeira. Para além da magnífica paisagem, o pitoresco do casario e ruelas, o culto a Nossa Senhora do Pranto e a torre pentagonal que se crê ser de origem templária atraem regularmente milhares de visitantes. (Fotos e texto de Carlos Gomes)

Foz do Dão - Ontem e hoje

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Foz do Dão  e a  Ponte Dr. Oliveira Salazar A construção da Barragem da Aguieira , no rio Mondego , a escassos dois quilómetros a juzante do rio Dão , nos finais dos anos setenta do século passado, veio alterar por completo a fisionomia daquela região.  Onde antes existiram aldeias como Breda , pertencente ao concelho de Mortágua e a Foz do Rio Dão , do concelho de Santa Comba Dão , encontra-se actualmente a extensa albufeira.  Submersas ficaram não apenas as paredes das casas e os muros dos quinteiros como ainda os terrenos agrícolas, as práticas rurais e festivas e toda uma vivência social.  As suas gentes dispersaram-se por outras povoações em redor ou partiram nomeadamente para as grandes cidades. Uma das fotos, de origem desconhecida, mostra a povoação da Foz do Dão e a Ponte Dr. Oliveira Salazar , actualmente submersas na albufeira da barragem.  A outra imagem apresenta precisamente o mesmo local onde se encontra a povoação sob as águas. (Foto e texto de Carlos Gomes)

Fonte do Malhão. Ramalheira. Freixianda. Concelho de Ourém

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Quando a água escasseia torna-se um bem por demais precioso.  E, para além de constituir uma dádiva da Natureza, o povo fica eternamente grato ao seu benemérito como é o caso que as imagens documentam e que retratam a concorrida nascente da Fonte do Malhão , no lugar de Ramalheira , na freguesia de Freixianda , concelho de Ourém .  Um exemplo a merecer reflexão por quantos desperdiçam desnecessariamente um bem que em muitos locais seria quase um sacrilégio. Esta nascente de água é bastante concorrida incluindo por pessoas de terras distantes, mesmo dos concelhos vizinhos de Tomar e Alvaiázere .  Em tempos, devido a certos carregamentos que se faziam, chegava mesmo a suspeitar-se que era levada para o comércio de restauração... entretanto, a lei passou a obrigar a manter-se a selagem das garrafas de água e a sensibilizar os consumidores.  E ainda bem! (Fotos e texto: Carlos Gomes ) Porque o tema é água… vamos sugerir a leitura de alguns textos: - Superstições relacionadas com

Palhota - Aldeia Avieira

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Palhota - Aldeia Avieira Nas margens do rio Tejo , próximo da Azambuja , situa-se a aldeia avieira da Palhota .  Foi aqui que Alves Redol viveu para se inspirar no seu romance " Os Avieiros ". O forno do pão e a reza. O cais da Palhota (Fotos e textos de Carlos Gomes) Outra aldeia avieira: Escaroupim . "As aldeias avieiras correm o risco de desaparecer a curto prazo se entretanto não forem tomadas medidas de salvaguarda etnográfica.  Construídas inicialmente em madeira, o tijolo e o cimento têm vindo a tomar o seu lugar devido à sua precariedade ao ponto de ameaçarem a ruína.  Aliás, desde há muito tempo que as águas do rio deixaram de banhar os pilares das habitações.  Assim sucede na Palhota, junto à Azambuja , aldeia imortalizada pelo escritor Alves Redol que aí viveu e se inspirou quando escreveu o seu romance “ Os Avieiros ”." Ler+

Serra da Lousã: Coentral - terra de neveiros

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A serra da Lousã é conhecida pelas suas aldeias de xisto mas também pelo frio intenso que ali se verifica mesmo nos dias mais quentes de Verão.  A imagem mostra uma panorâmica da aldeia do Coentral que foi terra de neveiros.  Ali se guardava a neve para ser trazida para Lisboa no Verão onde era consumida no Paço Real e em estabelecimentos de requinte como o Martinho da Arcada .  O Coentral ainda conserva os poços onde se guardava a neve. (Foto e texto de Carlos Gomes)

Alvaiázere - Fonte da Mata (Freguesia de Pelmá)

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A Fonte da Mata , na Botelha , Freguesia da Pelmá , concelho de Alvaiázere é um dos recantos bucólicos quase desconhecido dos próprios alvaiazerenses. Para além de constituir um local aprazível, a represa tinha por finalidade reter as águas para serem conduzidas por pequenos aquedutos para o regadio dos terrenos de cultivo. As suas águas vão desaguar ao rio Nabão , a montante da nascente do Agroal .  Durante o Verão, o local fica completamente enxuto... Em Alvaiázere são muito apreciados os chícharos, um legume seco. Eles acompanhas com quase toda a espécie de alimentos, desde o entrecosto às petingas, a morcela de arroz e os chocos, surgindo ainda em sopa ou transformados em licores.  De início, o chícharo era simplesmente confeccionado em broa de milho, untada de azeite e a acompanhar o bacalhau assado com cebola crua. Conheça mais sobre os chícharos , e algumas receitas...

Escaroupim - Aldeia Avieira

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Na margem esquerda do rio Tejo, em Salvaterra de Magos , a cultura avieira ainda resiste.  Em Escaroupim , as casas foram substituídas e as estacas em que assentam apenas evocam a tradição. (Fotos e texto de Carlos Gomes) Outra aldeia avieira: Palhota .

Lousã - Encontro dos Povos!

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No cimo da serra da Lousã situa-se a capela de Santo António das Neves .  Anualmente, as gentes das aldeias da Lousã e Castanheira de Pera ( Beira Litoral ) acorrem ao local para a festa.  Chamam-lhe " Encontro dos Povos ". Fotos e texto de Carlos Gomes Sugestões Cenas do Minho ou a força indesmentível do "sexo fraco" Nas praias de Portugal - Espinho em 1887 Um pescador de Aveiro - costumes portugueses

Ponte de Lima - Monumentos e Gastronomia

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Monumento às Feiras Novas .  Na realidade, trata-se de um monumento ao folclore. Monumento às Feiras Novas. Pormenor. Tocador de concertina.   Ponte de Lima é famosa pelo artesanato de cantaria em granito .  Sugerimos leitura de " Concertina: um instrumento a preservar " Vaca das Cordas Esta tradição perde-se nos tempos. Sugerimos a leitura de " A Vaca das Cordas ". O arroz de sarrabulho com rojões é o prato mais afamado da cozinha tradicional limiana. Um aspecto de Ponte de Lima .  A estátua representa D. Teresa atribuindo o foral a Ponte de Lima , facto ocorrido em 1125. (Fotos e textos de Carlos Gomes)

Vila Praia de Âncora - Alto Minho

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Portinho. Ao entardecer.  Manhã cedo, os pescadores recolhem as artes de pesca e regressam com o peixe à lota enquanto da vizinha Espanha chega de camioneta e é vendido à porta da lota, numa concorrência desleal. A Senhora da Agonia é uma das invocações dos pescadores de Vila Praia de Âncora . A imagem mostra um dos faróis, actualmente desactivados, que assinalavam o enfiamento no portinho.  Junto a pequena capelinha de Nossa Senhora da Bonança , sempre muito cuidada. Alminhas do Purgatório .  As pequenas capelas ou nichos constituem um dos elementos do património cultural religioso que merece ser preservado. Outros aspectos de Vila Praia de Âncora :   (Fotos e texto de Carlos Gomes)