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Imprensa Nacional Casa de Moeda homenageia Ourivesaria e Etnografia Portuguesa

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A Imprensa Nacional Casa da Moeda acaba de cunhar uma moeda dedicada às “arrecadas” de Viana do Castelo, constituindo esta a primeira de uma série alusiva à Etnografia Portuguesa. Esta iniciativa, de profundo significado e elevado interesse cultural, será provavelmente a primeira na qual a numismática e a etnografia se aliam na divulgação do nosso património cultural, mais concretamente no reconhecimento do elevado valor artístico da nossa ourivesaria tradicional. As “Arrecadas” de Viana do Castelo ( Ouro / Prata Prof) Com o intuito de colocar em evidência alguns elementos da cultura tradicional e popular que compõem a nossa identidade, a INCM, em colaboração com o Museu Nacional de Etnologia , decidiu dar início a uma nova série de moedas de coleção intitulada « Etnografia Portuguesa ».   A primeira moeda desta série, da autoria da escultora Eloísa Byrne, é dedicada às « Arrecadas de Viana do Castelo », peças da ourivesaria tradicional portuguesa em filigrana

31º Festival Nacional de Folclore “Cidade de Lisboa”

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Este Festival de Folclore foi organizado pelo Grupo Etnográfico de Danças e Cantares do Minho e realizou-se na Escola José Gomes Ferreira, em Benfica. O Grupo de Zés-pereiras “Os Amarantinos” começou por fazer a arruada, com a qual se abriu a festa.  Qual romaria minhota, os bombos rufaram seguindo de perto os gigantones rumo ao pavilhão onde decorreu a atuação dos grupos folclóricos. Neste Festival participaram os Grupos:  - Rancho Regional de Argoncilhe , de Santa Maria da Feira (Douro Litoral),  - Rancho Folclórico Mira Serra – Louções, Alcobaça (Alta Estremadura),  - o Grupo Típico de Ançã , de Cantanhede (Beira Litoral),  - o Grupo Folclórico de Abitureiras , Santarém (Ribatejo). A encerrar este festival de folclore, o anfitrião Grupo Etnográfico Danças e Cantares do Minho que trouxe a alegria e o colorido da nossa região, apresentando danças e tradições do Alto e do Baixo Minho.  E, a iniciar a sua atuação, um magnífico quadro evocativo da R

Casamento tradicional

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"A decisão havia sido longamente pensada. «Antes que te cases, pensa no que fazes» - aconselhava a experiência secular.  É que os nubentes iriam, por norma, ficar «unidos para a vida inteira».  Assim o dizia a quadra: Dei um nó na minha vida, Nunc'ò eu chegara a dar, Dei-o com a mão direita Não o posso desatar. Feito o pedido da noiva aos pais da mesma e lidos os banhos ou pregões, a breve trecho se lhes sucedia o casamento.  Durante a Monarquia não havia outro casamento além do religioso.  Criado o casamento civil em 1911 pelas I República, os actos civil e religioso tornaram-se distintos.  Nas vilas e cidades, estes podiam acontecer no mesmo dia.  Nas aldeias que estavam longe do Registo Civil, todavia, podiam realizar-se em dias diferentes.  No mesmo dia ou em dias separados, as pessoas davam pouca importância ao casamento civil." A.L. Pinto da Costa, in "Alto Douro, terra de vinho e de gente" Fotos de Carlos Gomes