Casamento tradicional

"A decisão havia sido longamente pensada. «Antes que te cases, pensa no que fazes» - aconselhava a experiência secular. 

É que os nubentes iriam, por norma, ficar «unidos para a vida inteira». 

Assim o dizia a quadra:

Dei um nó na minha vida,
Nunc'ò eu chegara a dar,
Dei-o com a mão direita

Não o posso desatar.


Feito o pedido da noiva aos pais da mesma e lidos os banhos ou pregões, a breve trecho se lhes sucedia o casamento. 

Durante a Monarquia não havia outro casamento além do religioso. 

Criado o casamento civil em 1911 pelas I República, os actos civil e religioso tornaram-se distintos. 

Nas vilas e cidades, estes podiam acontecer no mesmo dia. 

Nas aldeias que estavam longe do Registo Civil, todavia, podiam realizar-se em dias diferentes. 

No mesmo dia ou em dias separados, as pessoas davam pouca importância ao casamento civil."

A.L. Pinto da Costa, in "Alto Douro, terra de vinho e de gente"











Fotos de Carlos Gomes

Mensagens populares deste blogue

Lavadeiras de Portugal - mulheres extraordinárias

Pregões de Lisboa - As leiteiras

A Capucha da Serra do Caramulo

Danças e ranchos populares (Figueira da Foz e Buarcos - 1907)

Trajos do Minho - Romaria e Trabalho (mudança do século XIX - XX)

Trajes Femininos Regionais do Minho - Lavradeiras

Loures - Região saloia - Conjunto escultórico

Uma mulher dos arredores do Porto | Trajes

Cobertas de Urros – Torre de Moncorvo

Cenas do Minho - Um carro de bois