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Os espigueiros ou canastros e a cultura do milho

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«Um pouco por toda a região do noroeste peninsular, surge frequentemente na paisagem rural um tipo de construção bastante característica que, pela graciosidade que possui, tornou-se num elemento emblemático daquela região – o espigueiro! Também designado por canastro ou caniceiro em função dos materiais empregues na sua construção, o espigueiro constitui um celeiro onde o lavrador guarda as espigas .  De posse particular ou comunitária, a dimensão do espigueiro reflecte a grandeza da produção que normalmente é efectuada.  De modo idêntico, a sua ornamentação depende da fantasia do construtor e dos recursos do proprietário.(...)» Ler+ Foto: Carlos Gomes

Romaria da Senhora d'Ajuda em Espinho

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É no 3º Domingo de Setembro que se realiza, em Espinho, a Romaria de Nossa Senhora d’Ajuda . O culto e a devoção a Maria, Mãe de Deus , sob a invocação de Nossa Senhora d’Ajuda , segundo a tradição, terá nascido com a própria localidade. Diz-se que a construção da capela original se ficou a dever a dois galegos, em acção de graças por se terem salvado de um naufrágio. Esta capela foi, entretanto, substituída por outra, de maiores dimensões, que veio a ser a primeira igreja matriz de Espinho , e para onde transitou a imagem de Nossa Senhora d’Ajuda. Esta igreja foi, em 1908, derrubada pelas águas do mar que invadiram a localidade. Perante este facto, a imagem foi transferida para a capela de Santa Maria Maior , agora mais conhecida por capela de Nossa Senhora d’Ajuda, onde permanece até aos nossos dias, devido ao facto de não se enquadrar na nova igreja matriz É da capela de Nossa Senhora d’Ajuda que, anualmente, sai a majestosa procissão. Na praia: ao abrir dos farnéi

Idosa a fiar linho

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" O linho é fiado com roca e fuso; a mulher que fia é a fiadeira. " "A estriga limpa é o linho , que é enrolado na roca de cana : nela fica enrocado.  Da roca fia-se para o fuso , e deste passa-se para o sarilho, para se dispor em meadas pequenas, que se branqueiam levando-as ao borro, barrela de cinzas, e se cozem no forno." Para saber mais sobre os " trabalhos do linho " clique aqui . Fonte da imagem: Ilustração Portugueza - 23 de Dezembro de 1912

Porcos para a matança

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No Natal Factoreando as vítimas nas vésperas do suplício (Cliché João Magalhães) «Um dos pontos mais importantes das festas do Natal é o da matança dos porcos . Nas grandes cidades não se dá por isso. Os cevados aparecem dependurados às portas dos talhos, sem alvoroço para as famílias, sem nos terem incomodado com os gritos estrugidores da sua agonia, sem nós fazermos ideia de quantos eles custaram a criar e a engordar. Por todas essas províncias, não há casal por mais pobre, que não tenha pelo menos um porquinho, que se trata com o maior cuidado para no Natal estar grande e nédio e poder fornecer, além das morcelas, dos torresmos para os dias de festa, carne de fumeiro e toucinho de salmoura, que às vezes duram até ao outro Natal. E é um dia de juízo o da matança do porco . Ainda de noite preparam-se os alguidares para lhe aparar o sangue, picam-se montes de cebolas greladas para as morcelas, arruma-se a carqueja bem seca para o chamuscar, repassa-se outra vez o fio da f

Feira de Santo António em Vinhais

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Vinhais tem uma grande feira anual no primeiro Domingo de Setembro, no recinto da Capela de Santo António, à vista da Vila, na estrada que leva a Bragança. A feira coincide com o dia da Romaria de Santo António , muito frequentada pelos inúmeros devotos de todo o concelho e dos concelhos limítrofes, que ali vão cumprir as suas promessas! No início do século XX, a Ilustração Portugueza , publicou uma notícia sobre a Feira de Santo António em Vinhais : « A feira de Santo António em Vinhais é das mais concorridas, pois de muitas léguas em redondo vem gente para as transações no excelente mercado. Com bailes e descantes decorrem as festas tradicionais em que se desafogam os espíritos e se fazem bons negócios. » In Ilustração Portugueza, 16 de Setembro de 1912 Na feira de Santo António: fazendo compras   Venda de anéis   Trecho do mercado de gado  

Tipos Açorianos - Trajos

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«Os Açores são, sem dúvida, o retalho mais belo, mais típico da terra portuguesa que podemos encontrar por esse oceano fora. Não são apenas as suas rochas, os seus lagos, os seus vestígios vulcânicos, e sua flora variadíssima e pujantíssima que atraem e encantam o viajante; são os seus usos e costumes , raríssimas vezes parecidos com os do continente, são os tipos formosíssimos de mulher e os tipos curiosíssimos de homem que ali abundam e que nos detemos a contemplar extasiados como exemplares humanos privativos daquela região abençoada. A feição do homem de trabalho nos Açores é um misto de originalíssimo do lavrador e do marinheiro. Tanto cava a terra e colhe patriarcalmente os seus frutos, como deixa, de um momento para o outro, a enxada e o arado para se largar à aventura pelo mar atrás das baleias, com o olhar atrevido e as mãos agarradas aos remos e aos arpões. E quando eles andaram pela América, quando se tonificaram nessa atmosfera agitadíssima, poderosamente tran

A Romaria da Senhora do Pilar

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«A romaria da serra do Pilar é das mais concorridas. Fazem-se ali mercados e as raparigas do Porto e arrabaldes improvisam bailes em que também volteiam os soldados da fortaleza. A tradição conserva-se para as feiras e para o foliar naquele canto pitoresco da paisagem, onde há tantos anos se faz a romaria. Este ano, como de costume, foi enorme a concorrência, tendo-se feito excelentes negócios e magníficas transações.» In "Ilustração Portugueza", 2 de Setembro de 1912 A feira dos melões na romaria Outro aspecto da feira A feira das melancias Entrada do quartel de artilharia na Serra do Pilar, onde se faz a romaria Os cestinhos Feira das sementes e artigos de lavoura  

Parada Agrícola de Famalicao em 1912

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« A revista “ Ilustração Portugueza ” dá-nos conta de diversas paradas agrícolas que então se efectuavam, aliás à semelhança das exposições de outros produtos como o objectivo de promover a sua venda e exportação.  Juntamente com o jornal “ O Século ” a que se encontrava ligado e constituindo um instrumento de propaganda dos ideais republicanos e da maçonaria, aquela revista era especialmente difundida entre os sectores burgueses estabelecidos nos centros urbanos de quem, aliás, recebia os clichés e as notícias que publicava, mantendo uma rede de correspondentes que se estruturava paralelamente à própria organização política.(...) Ler+ Parada Agrícola de Famalicão: o carro da agricultura Cliché da Ilustração Portugueza - 15 de Julho de 1912

Imagens da XIX Feira Rural Portuguesa - 2014

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Imagens da XIX Feira Rural Portuguesa - 2014     Imagens disponibilizadas pela Federação do Folclore Português   Clique aqui para aceder a informações sobre a XX Feira Rural Portuguesa , que se vai realizar em 2015.

Corrida do Entrudo - «Olha o home, lá bai o home...!»

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Corrida do Entrudo - «Olha o home, lá bai o home...!» 11 de Fevereiro - 21h30 - Av. Artur Soares (Palhotas) - Braga A Rusga de São Vicente de Braga - Grupo Etnográfico do Baixo Minho , vem atravês dos testamenteiros " Senhor Laranjo ", vindo de São Bento e " Menina Rosita " sua vizinha, convidar V/(s) Ex.cia(s), a participar na Corrida/Desfile do Entrudo - "Olha o home, lá bai o home...", para no final - antes de arder e desaparecer -, ouvir a leitura dos parcos haveres doados, pelo finado, Libório Caturra . 

Tradição em Esposende: "botar fora o ano velho!"

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Esposende reviveu uma vez mais a tradição de “ botar fora o ano velho ”.  Pequenos grupos de cinco rapazes, de caras enfarruscadas, percorrem a vila na última noite do ano para “ botar fora o ano velho ”.  Quatro deles pegam à carrela do sargaço carregando nela outro que representa o ano que termina.  E lá vão eles pelas ruas fora cantarolando: “ bota o ano velho fora e venha o novo cá p’ra dentro. Láralá! ”.  1º prémio do concurso 2º prémio do concurso 3º prémio do concurso Fonte das imagens: Esposende altruísta Texto de Carlos Gomes

Descamisada do milho à moda antiga - Vale do Peso - Charneca - Freixianda

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No passado dia 12 de Novembro, realizou-se na Associação Cultural e Recreativa do Vale do Peso em Charneca - Freixianda , a recriação de uma descamisada do milho à moda antiga . Nesta actividade participaram os elementos do Rancho Folclórico “Rosas de Portugal” e muitos populares que se juntaram. Com esta iniciativa, a organização pretendeu demonstrar que uma descamisada era muito mais do que tirar a "camisa" das espigas de milho: era uma actividade recreativa, fonte de alegrias e convívio, de confraternização e partilha. Com esta iniciativa provou, também, que a disseminação das máquinas nestes tempos modernos, não nos tirou só o trabalho e o esforço, mas também o lado humano das tarefas quotidianas e da própria vida.