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Espaço etnográfico: Casa-Museu de Aljustrel (Fátima)

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A placa que identifica o museu utiliza a rocha calcária da região. A descamisada do milho é um dos quadros que o museu reconstitui O manequim representa o traje tradicional da região a sul do concelho de Ourém onde se situa a localidade de Fátima. Em casa, fazendo os deveres… No pátio, alfaias e carroças. A Casa-Museu de Aljustrel recuperou uma habitação tradicional, construída em pedra da região.  Na área a norte do concelho de Ourém, onde a pedra não abunda, as casas eram feitas de terra e adobe. A oficina do sapateiro. O tradicional jugo e o carro de bois. Fotos e legendas de Carlos Gomes Sugere-se a leitura do texto intitulado Em Fátima: Casa-Museu de Aljustrel é um espaço etnográfico Milhares de peregrinos de todo o mundo afluem todos os anos ao Santuário da Cova da Iria, em Fátima.  Não raras as vezes, as estradas assemelham-se a carreiros de formigas laboriosas que rumam àquele local de culto e meditação. Ler+

Aguadeiras em Vila Real

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Os primeiros dados do abastecimento de água organizado a Vila Real remontam ao ano de 1905. O sistema então utilizado era composto por diversos fontenários espalhados pela cidade, com origens próprias, sendo os principais e mais importantes os situados  - junto à Sé Catedral , hoje no Largo de Camões [ vai ser colocado no local original ],  - o da Carreira Baixa frente ao [Restaurante] Espadeiro  - e o de S. Pedro junto às actuais escadas. A distribuição de água à população mais abastada era assegurada diariamente por aguadeiras que levavam aos clientes cântaros de um almude (30 litros) cobrando 120 Reis por mês.  Se fossem dois cântaros diários a despesa era de 200 Reis. Os consumos então previstos, por pessoa e por dia, eram de 7,5 litros, situação que se manteve até ao início dos anos 30.  Nos últimos anos e devido à escassez de água, a mesma era recolhida à noite no período de estio, dando origem a grandes bichas discussões e mesmo disputas físicas normalmente só resolvidas

Embarcações tradicionais - Pateira - Rio Guadiana

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A pateira é uma embarcação tradicional no rio Guadiana , na região de Mértola .  A sua denominação provém do facto de ser habitualmente usada na caça aos patos.  O exemplar da foto foi oferecido pela Comissão de Defesa do Património de Mértola ao Museu de Marinha , onde se encontra exposto. Foto de Carlos Gomes

A barca: tipo de embarcação tradicional do rio Tejo

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A atestar a antiguidade das barcas como modelo de embarcação tradicional, o brasão da cidade de Lisboa reproduz a que, em 1173, por ordem de D. Afonso Henriques , transportou as relíquias de S. Vicente , do Promontório Sagrado ou seja, do Cabo de S. Vicente para Lisboa . Ao tempo do imperador Diocleciano, foi movida intensa perseguição aos cristãos na Hispânia, tendo muitos deles sido martirizados como sucedeu com Máximo, Veríssimo e Júlia. Também Vicente de Saragoça veio a ser martirizado por se recusar a venerar os deuses pagãos oficializados pelo Império Romano, tendo sido morto no ano 304.  Apesar da imensa popularidade de Santo António que leva os lisboetas a saírem à rua para o festejar, é S. Vicente o padroeiro da cidade e está representado na sua heráldica também através da presença dos corvos que alegadamente velaram as suas relíquias quando estas foram transportadas para Lisboa. Com efeito, a História revela-nos e a heráldica representa um tipo de embarcação tradicio

Moinho de Maré no Montijo (Aldeia Galega)

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As imagens mostram o Moinho do Cais , no Montijo ,  localidade que era, outrora, designada por Aldeia Galega .  Este moinho pertenceu aos Cavaleiros da Ordem de S. Tiago . Actualmente funciona como núcleo museológico aberto ao público. A propósito dos Moinhos de Maré , sugerimos a leitura do texto do Dr. Carlos Gomes: " Moinhos de Maré - um património a preservar " (Também com fotos) Fotos de Carlos Gomes

Embarcações tradicionais: o catraio

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O catraio O catraio é um pequeno bote geralmente conduzido por um só homem.  Era frequente, as fragatas que outrora sulcavam as águas do rio Tejo, rebocarem um catraio, sem mastro e velame.  Por associação, passou a designar-se por catraio a criança levada pela mão de um adulto.  A foto foi tirada na Baía do Seixal . Texto e Foto: Carlos Gomes

A cultura do tabaco no concelho de Vila Real

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"Quando em 1907 a Imprensa Moderna, numa das suas edições de postais ilustrados, publica duas imagens relativas à cultura do tabaco no concelho de Vila Real, mas não está do que a divulgar a importância que a mesma representa no contexto da produção nos 12 concelhos da Região Vinhateira do Douro devastados pela filoxera e autorizados por disposições legislativas de 1884 a receber esta cultura." Ler o resto do texto>>> Postais: Edição da Imprensa Moderna, Vila Real, 1907 - Fototipia Reedição dos Serviços Municipais de Cultura - Vila Real - 2003 Colecção: Vitor Nogueira