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Um palheiro minhoto - Illustração Portugueza

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Um palheiro minhoto Cliché de Emilio Biel & Cª / Trichromia de Frederico Buendia Palheiros do Minho Os palheiros minhotos são construções típicas da região do Minho, em Portugal. São conhecidos como canastros ou espigueiros . São construídos principalmente em madeira, tendo um formato retangular ou quadrado, utilizados para guardar e secar o milho. Os palheiros possuem uma estrutura elevada, com paredes de madeira entrelaçadas para permitir a circulação de ar e evitar a humidade no interior. O telhado é coberto com palha ou colmo, o que lhes confere uma aparência rústica e tradicional. A função principal dos palheiros é o armazenamento e secagem do milho, um dos principais produtos agrícolas da região. O milho era colhido e pendurado nas paredes dos palheiros para secar, sendo depois debulhado e armazenado até ser utilizado na alimentação dos animais ou na produção de farinha. Além da sua função prática, os palheiros minhotos são também considerados um símbolo d

Refeição no Douro em tempo de vindimas

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Foto retirada de " O Douro - Principaes Quintas, Navegação, Culturas, Paisagens e Costumes " - Manuel Monteiro Refeições na Região do Douro, durante as vindimas «Nos dias de vindima , a alimentação fornecida pelo vinhateiro melhorava um pouco: – o pequeno-almoço (almoço) constava de caldo, uma sardinha com batatas e vinho; – o almoço (jantar), de caldo, bacalhau com arroz regado com vinho ; o jantar (ceia), do mesmo que o pequeno-almoço. – A merenda ficava por conta do jornaleiro. Quintas havia, contudo, como já dissemos, bem menos generosas. Segundo Geoffrey M. Tait, a diária por si observada na sua estada por terras alto-durienses em época de vindima consistia: – ao pequeno-almoço, uma  sardinha  assada nas brasas e um cálice de aguardente; – ao almoço, uma sopa grossa de batata, feijão, couve e macarrão, uma tigela de arroz e uma ração de água-pé à descrição; – ao jantar, o mesmo que ao almoço, possivelmente com outra sardinha. Os carregadores, esses r

As segadas - Castanheira - Chaves - Trás-os-Montes

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Os segadores no fim da ceifa. O grupo de segadores ao entrar na povoação. As segadas “Rezam as velhas crónicas de tempos idos… Os povos primitivos viviam da “recoleição” de frutos. Eram recolectores. E afinal de contas também nós hoje colhemos e armazenamos os alimentos, embora de maneira diferente. Festa da recoleição, lê-se em velhas crónicas da sua existência, em tempos muito antigos. As suas celebrações tinham plena razão de ser, pela estabilidade que geravam para ao longo do ano se poder contar com a ausência de penúria. Quando nos meus tempos de criança observava a peregrinação diária dos pobres das portas, ia tomando conta de alguns desabafos que se ouvia dizer, com a força de orações como esta: que nunca nos falte o pão e o caldo.  Ler mais Sugestões: Imagens da Festa das Cruzes, em Barcelos - 1912 Trajes regionais femininos do Norte, por ocasião da visita d'El-Rei ao Norte (1908) Tipos de mulheres – arredores do Porto (1896)

Actividades agrícolas no Alto Minho em 1914

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Depois duma malhada, preparando a palha para empilhar O Alto Minho é o admirável jardim de Portugal, mas também o seu celeiro. Tem a vegetação vestindo os seus recantos pitorescos, mas também a semente farta que alimenta o bom povo, cuja tarefa ingrata e árdua se faz cantando à luz do sol. No campo da lavra (Clichés do distintíssimo fotógrafo sr. Luciano Guimarães, do Porto) Fonte:" Ilustração Portuguesa ", nº436 - 1914 Sugestões: Parada Agrícola de Vila Franca de Xira, em 1907 Um pescador de Aveiro - Costumes portugueses A procissão na aldeia

Cenas do Minho ou a força indesmentível do "sexo fraco"

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Cenas do Minho A província do Minho é tão pitoresca quanto são os seus costumes. Se por um lado a paisagem nos delicia os olhos, como a de um jardim em plena florescência, os costumes que ali se observam são tão pitorescos como a paisagem na variedade das formas e do colorido, acrescendo ainda a vivacidade dos habitantes que dão vida e movimento às cidades e às aldeias. Uma dos características da vida do norte de Portugal é as mulheres empregarem-se nos trabalhos dos campos e em outros misteres, que em geral, no sul, são reservados para o sexo forte. Assim elas cavam e lavram a terra, que os maridos, os pais ou os filhos deixaram para emigrarem para o Brasil, e esta corrente de emigração, que infelizmente não cessa apesar de todas as desilusões, é que faz com que no norte de Portugal escasseiem os braços masculinos e válidos, para só se verem, por assim dizer, mulheres, velhos e crianças. As filhas das províncias do Minho e do Douro veem-se, por isso, obrigadas a desenvolver

Espaço etnográfico: Casa-Museu de Aljustrel (Fátima)

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A placa que identifica o museu utiliza a rocha calcária da região. A descamisada do milho é um dos quadros que o museu reconstitui O manequim representa o traje tradicional da região a sul do concelho de Ourém onde se situa a localidade de Fátima. Em casa, fazendo os deveres… No pátio, alfaias e carroças. A Casa-Museu de Aljustrel recuperou uma habitação tradicional, construída em pedra da região.  Na área a norte do concelho de Ourém, onde a pedra não abunda, as casas eram feitas de terra e adobe. A oficina do sapateiro. O tradicional jugo e o carro de bois. Fotos e legendas de Carlos Gomes Sugere-se a leitura do texto intitulado Em Fátima: Casa-Museu de Aljustrel é um espaço etnográfico Milhares de peregrinos de todo o mundo afluem todos os anos ao Santuário da Cova da Iria, em Fátima.  Não raras as vezes, as estradas assemelham-se a carreiros de formigas laboriosas que rumam àquele local de culto e meditação. Ler+

A cultura do tabaco no concelho de Vila Real

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"Quando em 1907 a Imprensa Moderna, numa das suas edições de postais ilustrados, publica duas imagens relativas à cultura do tabaco no concelho de Vila Real, mas não está do que a divulgar a importância que a mesma representa no contexto da produção nos 12 concelhos da Região Vinhateira do Douro devastados pela filoxera e autorizados por disposições legislativas de 1884 a receber esta cultura." Ler o resto do texto>>> Postais: Edição da Imprensa Moderna, Vila Real, 1907 - Fototipia Reedição dos Serviços Municipais de Cultura - Vila Real - 2003 Colecção: Vitor Nogueira

Actividades Agrícolas no Minho - Ponte do Lima (Postais)

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Uma espadelada ( ciclo do linho ) Uma lavrada (ciclo agrícola anual) Uma malhada (ciclo do pão) Os postais aqui reproduzidos têm cerca de 100 anos.  Foram, gentilmente, disponibilizados por Carlos Gomes. Sugerimos a leitura de um artigo do Dr. Carlos Gomes, intitulado " Minifúndio do Minho garante sobrevivência aos Agricultores "

Os espigueiros ou canastros e a cultura do milho

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«Um pouco por toda a região do noroeste peninsular, surge frequentemente na paisagem rural um tipo de construção bastante característica que, pela graciosidade que possui, tornou-se num elemento emblemático daquela região – o espigueiro! Também designado por canastro ou caniceiro em função dos materiais empregues na sua construção, o espigueiro constitui um celeiro onde o lavrador guarda as espigas .  De posse particular ou comunitária, a dimensão do espigueiro reflecte a grandeza da produção que normalmente é efectuada.  De modo idêntico, a sua ornamentação depende da fantasia do construtor e dos recursos do proprietário.(...)» Ler+ Foto: Carlos Gomes

Parada Agrícola de Famalicao em 1912

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« A revista “ Ilustração Portugueza ” dá-nos conta de diversas paradas agrícolas que então se efectuavam, aliás à semelhança das exposições de outros produtos como o objectivo de promover a sua venda e exportação.  Juntamente com o jornal “ O Século ” a que se encontrava ligado e constituindo um instrumento de propaganda dos ideais republicanos e da maçonaria, aquela revista era especialmente difundida entre os sectores burgueses estabelecidos nos centros urbanos de quem, aliás, recebia os clichés e as notícias que publicava, mantendo uma rede de correspondentes que se estruturava paralelamente à própria organização política.(...) Ler+ Parada Agrícola de Famalicão: o carro da agricultura Cliché da Ilustração Portugueza - 15 de Julho de 1912

Descamisada do milho à moda antiga - Vale do Peso - Charneca - Freixianda

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No passado dia 12 de Novembro, realizou-se na Associação Cultural e Recreativa do Vale do Peso em Charneca - Freixianda , a recriação de uma descamisada do milho à moda antiga . Nesta actividade participaram os elementos do Rancho Folclórico “Rosas de Portugal” e muitos populares que se juntaram. Com esta iniciativa, a organização pretendeu demonstrar que uma descamisada era muito mais do que tirar a "camisa" das espigas de milho: era uma actividade recreativa, fonte de alegrias e convívio, de confraternização e partilha. Com esta iniciativa provou, também, que a disseminação das máquinas nestes tempos modernos, não nos tirou só o trabalho e o esforço, mas também o lado humano das tarefas quotidianas e da própria vida.