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Antigamente: venda de louça preta de Bisalhães à beira da estrada

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Antigamente, e até à construção do IP4 (que ligava Amarante a Bragança, passando por Vila Real ), os oleiros de Bisalhães mostravam e vendiam as suas peças (umas mais utilitárias outras mais decorativas) à beira da « sinuosa estrada do Marão EN15 ». Hoje, apenas podemos vê-los a trabalhar (um ou dois) e adquirir as suas peças, em estruturas fixas construídas pela Câmara Municipal, na Avenida da Noruega, após a saída do IP4, em direcção ao centro da cidade de Vila Real. Para saber mais sobre o " barro negro de Bisalhães ". Sugestões: Refeição no Douro em tempo de vindimas O Traje das Vindimadeiras no Douro A Capucha - Trás-os-Montes

Artesanato de Portugal: a bilha de barro de Estremoz

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  A bilha de barro de Estremoz “E para o fabrico dos reservatórios onde se contém o remédio das nossas sedes desesperadas, não há como Estremoz , terra clássica da bilha de bom barro vermelho , toda de feitios e com pedrinhas engastadas. É velha a sua fama tanto que já por cortes de França penas ilustres como as de Brantôme, as recordam por terem servido ao delfim filho de Francisco I, a quem as ofertara certa dama portuguesa, D. lnês Pacheco, ante as sedes constantes desse príncipe. Os reis de Portugal, em vasos desse belo barro, bebiam, e a sua tradição espalhava-se pelos países para onde os ofertavam como presentes preciosos. O barro de Estremoz chegou a ter foros de pasta milagrosa.” Ler texto na íntegra O amassadouro do barro numa fábrica de Estremoz A saia-calção das mulheres de Estremoz e com que elas andam nos trabalho agrícolas O oleiro numa fábrica de Estremoz Operárias numa fábrica de Estremoz A cozedura Fonte: “ Ilustração Portuguesa ” – nº324, 6 de maio de 1912 (tex

Vasos de cortiça alentejanos

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  Vaso de cortiça ornamentado É tão variada, revela-se em tão diversos utensílios, a arte popular alentejana , que, a cada nova excursão que se faça por terras transtaganas se recolhem sempre documentos inéditos, escapados a investigações anteriores, a precedentes inquéritos. Dos vasos de cortiça que se fabricam em Lisboa , para suporte de outros vasos de barro, onde se criam as clássicas ervas caseiras, a « erva-da-fortuna », ou a avenca de folhagem miudinha e pendente, nada há que salientar. O aproveitamento das aparas de cortiça torna esses vasos incaracterísticos e inestéticos. No Alentejo , porém, com boa cortiça, armam uns vasos, cónicos ou em pirâmide, cujo exterior se reveste de uma constelação de ornatos muito singelos, entre os quais não raro se mistura o inevitável coração. É deste género o vaso que represento em gravura e que provém do concelho de Montemor-o-Novo .  Pendem-lhe das esquinas séries de borlas alongadas; cravejam-lhe as faces numerosos pregos de cabeça

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Moldar o barro

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Olaria de Bisalhães - Moldar o barro « A mesa de trabalho é formada por duas rodas e pelo banco.  A de cima, grossa, tem um orifício reforçado com latão (“bucha de roda”), onde insere um eixo de madeira (“bico de trabulo”), que liga a outra, colocada por baixo.  No centro do tampo há uma elevação, com um palmo de diâmetro, onde se pousa o barro.  Movimentando a roda inferior, com o pé, faz girar a que está por cima, onde coloca o barro de onde sairá a peça a elaborar. À medida que a roda gira, segura o barro com a mão esquerda e, com a outra, dá-lhe a forma desejada, molhando-a para facilitar o trabalho.  Antes que a argila seque, o artesão dá asas à sua imaginação e enfeita a peça com flores ou outros adornos.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Picar o barro

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Olaria de Bisalhães -  Picar o barro « O barro, tirado da barreira, era partido e guardado numa dependência, a que chamavam “caleiro”.  Quando fosse necessário, levavam-no para o pio e, deitando-lhe água, malhavam-no até o reduzir a pó.  Passavam-no pela peneira, para afastar as impurezas.  Havia dois tipos de peneira, conforme os utensílios a produzir: o crivo (malha larga) para a “louça churra”; e a peneira de rede fina, destinada à confecção de louça decorativa .» Texto: Júlio António Borges, in "Monografia do concelho de Vila Real" Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Expôr a louça

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Olaria de Bisalhães - Expôr a louça « Até à construção do IP4, um pouco antes de chegar a Vila Real, havia tendas de louça preta a ladear a estrada .  O viajante, atraído pela cor das peças, parava e o negócio lá se ia desenvolvendo.  Com a a abertura da via rápida, as tendas foram transferidas para pequenos pavilhões, à entrada da cidade.  Nalguns, pode-se admirar o trabalho do oleiro, na azáfama de elaborar as belas peças que exibe penduradas por dentro e por fora da loja .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Esconder, na liga, os pucarinhos do peito

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Olaria de Bisalhães - Esconder, na liga, os pucarinhos do peito « A par dos utensílios de barro preto, usados nas lides domésticas, havia minúsculas peças ornadas com um lacinho na asa ou no gargalo.  Os namorados procurando agradar ao ente querido, ofereciam-lhas, trazendo-as ao peito enquanto durassem os festejos (1).  Daria mais sorte se fossem roubadas.” Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999 (1)  Nota da Equipa do Portal : Feira dos Pucarinhos, dias 28 e 29 de Junho (Festas de S.Pedro), que se realiza, desde meados do século XIX, na Rua Central (actualmente Rua dos Combatentes da Grande Guerra), em frente da Igreja dos Clérigos, mais conhecida como Capela Nova.

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Retirar a louça do forno

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Olaria de Bisalhães - Retirar a louça do forno « O fumo provocado pela combustão, dá a cor característica do barro da região.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Cozer a louça

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Olaria de Bisalhães - Cozer a louça « Tapado o forno, a temperatura atingia novecentos graus.  Há fornos feitos com tijolo, medindo metro e meio de profundidade, por três de diâmetro.  Aplicavam um pião (cilindro), para facilitar a difusão das chamas pelas peças, e “roncas” (panelas estragadas), evitando que quebrassem, adquirindo um tom avermelhado se não fosse abafada.» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Colocar as peças no forno

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Olaria de Bisalhães - Colocar as peças no forno « Depois de seca, a louça é metida no forno (buraco na terra que leva cerca de mil peças grandes, ou seis mil pequenas, de cada vez), pousada numa grelha sobre lenha a arder.  O buraco é coberto com musgo, caruma e terra, fazendo uma abertura para facilitar a circulação do ar .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Olaria de Bisalhães (Vila Real ) - Gogar

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Olaria de Bisalhães - Gogar « Terminado o artefacto, usa uma palheta para aperfeiçoar os rebordos e um “gogo” (pedra do rio) para a polir.  Os desenhos são aprimorados com um pedaço de pau, afiado, desenhando os motivos decorativos .» Texto: Júlio António Borges, in Monografia do concelho de Vila Real Imagem: Foto de Duarte Carvalho – Colecção de Postais editados pelo Centro Cultural Regional de Vila Real em 1999

Imagens da XIX Feira Rural Portuguesa - 2014

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Imagens da XIX Feira Rural Portuguesa - 2014     Imagens disponibilizadas pela Federação do Folclore Português   Clique aqui para aceder a informações sobre a XX Feira Rural Portuguesa , que se vai realizar em 2015.

Museu de Arte Popular aceita os desafios da nova museologia para o século XXI

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O Museu de Arte Popular – Lisboa está a realizar uma reedição do antigo Mercado da Primavera , neste fim-de-semana (15 a 17 de Abril). “(…) Esperam-nos novos desafios… Considerado hoje como um museu documento, o estudo da colecção, nunca antes investigada é, porventura, o maior desses desafios.  Uma colecção que, mais do que informar sobre a produção artística do povo, permite ilustrar não apenas uma tradição de estudos e coleccionismo que remonta aos finais do século XIX, mas também a instrumentalização da arte popular. Queremos ocupar o lugar que nos pertence e erguer este espaço, este Museu, enquanto lugar de experimentação e fruição das diferentes expressões da cultura popular portuguesas, hoje.  Queremos também romper com velhas hierarquias culturais entre centros e periferias.  Pretendemos afirmar este museu enquanto centro de investigação e enquanto lugar de atractividade enfrentando os desafios da nossa sociedade actual como os da nova museologia para o século XXI.” A Di