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Rancho de Camponesas de Perosinho cantou e dançou em Lisboa (1918)

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Uma das lindas camponesas do rancho de Perosinho, que os grandes horticultores portuenses srs. Alfredo Moreira da Silva & Filhos apresentaram, a expensas suas, na Festa da Flôr promovida pelo Século , e que constituiu um dos mais aplaudidos números do programa.  (Cliché do distinto fotógrafo sr. J. Fernandes) Fonte: "Ilustração Portuguesa", II Série, nº 644 - 24 de Junho de 1918  O belo rancho de camponesas de Perosinho que os grandes e beneméritos horticultores portuenses, srs Alfredo Moreira da Silva & Filhos apresentaram na festa da flor promovida pelo Século no Jardim da estrela e que constituiu, com os seus cantares e bailados regionais, um verdadeiro encanto para o público de Lisboa. Fonte: "Ilustração Portuguesa", II Série, nº 648 - 22 de Julho de 1918

Em Afife (Viana do Castelo), com o cântaro cheio de água, mar e campo!

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Com o cântaro cheio (Cliché do distinto amador sr. António Teixeira, da Régua, tirado em Afife, Viana do Castelo) Um aspecto do mar em Afife, Viana do Castelo Pedro Homem de Mello era habitual frequentador da praia de Afife , onde se deslocava de bicicleta desde Cabanas e mais tarde fazia o percurso a pé. Poeta e folclorista , foi um estudioso e divulgador do Folclore Português , criador de vários ranchos de folclore no Minho e apresentador de um programa de folclore na RTP. Chegou a levar o então Rancho de Afife a um desses programas, em que o povo da freguesia nos anos 60 e 70, numa altura em que ter televisão era um luxo, enchia a Casa do Povo , só para assistir no pequeno ecrã, ao referido programa em que Afife e o seu folclore serviam de tema central. Saber+ Em Afife, Viana do Castelo. No campo ( Clichés do apreciado colaborador da Ilustração Portuguesa, sr. António Teixeira, da Régua) Fonte: "Ilustração Portuguesa", II Série, nº 684, 31 de Março de 1919

Artesanato de Portugal: a bilha de barro de Estremoz

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  A bilha de barro de Estremoz “E para o fabrico dos reservatórios onde se contém o remédio das nossas sedes desesperadas, não há como Estremoz , terra clássica da bilha de bom barro vermelho , toda de feitios e com pedrinhas engastadas. É velha a sua fama tanto que já por cortes de França penas ilustres como as de Brantôme, as recordam por terem servido ao delfim filho de Francisco I, a quem as ofertara certa dama portuguesa, D. lnês Pacheco, ante as sedes constantes desse príncipe. Os reis de Portugal, em vasos desse belo barro, bebiam, e a sua tradição espalhava-se pelos países para onde os ofertavam como presentes preciosos. O barro de Estremoz chegou a ter foros de pasta milagrosa.” Ler texto na íntegra O amassadouro do barro numa fábrica de Estremoz A saia-calção das mulheres de Estremoz e com que elas andam nos trabalho agrícolas O oleiro numa fábrica de Estremoz Operárias numa fábrica de Estremoz A cozedura Fonte: “ Ilustração Portuguesa ” – nº324, 6 de maio de 1912 (tex

As varinas de Lisboa vendem cantando pregões!

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  A varina de Lisboa “Lisboa conhece-a e ama-a porque ela é trabalhadora e a acorda com os bons dias dos seus cantados  pregões . Começa de pequenina na faina e para ela o trabalho não é um fardo. Fá-lo alegremente correndo as ruas. Não há rua que não tenham atravessado vendendo o peixe, a fruta, os alhos, a hortaliça, garganteando o pregão, com os chapelinhos redondos sobre os quais pousa a sogra, na qual assenta todo o carrego. Chegam a ser pesos enormes os que transportam, que as ajoujam, ou as  grandes gigas  onde as pescadas jazem, as  canastras  das  sardinhas prateadas , ou cheias de frutas de todas as estações, as peras, as maçãs, os figos lampos, que elas vendem todos os dias, de manhã à tarde, algumas ainda pela noite adiante, com as suas cestas de marmelos assados no forno.” "A varina também carrega areia, tijolos e carvão nos cais de Lisboa . Quando não há peixe, quando falha a fruta, ela não hesita: vai carregar a areia, os tijolos, o carvão nos cais. Carre

Uma idosa de Amarante - 1914

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Uma idosa de Amarante Ilustração Portugueza - 20 de Julho de 1914 «Cento e dezoito anos! É toda uma evocação dos velhinhos bíblicos, que muito sabiam porque muito tinham visto nas suas longas idades.  Pois com cento e dezoito anos existe, perto de Amarante , J osefa de Sousa , tendo o uso de todas as suas faculdades, faltando-lhe apenas um pouco a vista.  Caminha arrumada a um pau e passa muito tempo junto à lareira olhando por um bisneto enquanto a família anda na labuta. De quando em quando apetece-lhe fiar; tem saudades da sua roca e vai para lhe pegar mas o seu neto, que conta 45 anos, não lho permite desejando-lhe a tranquilidade e que mais se prolongue a sua existência. Num pequeno lugar do concelho de Amarante este grande exemplo de longevidade afirma a robustez duma raça e conserva bem nítidas todas as recordações do seu passado.»  Fonte: Ilustração Portugueza - 20.07.1914

O Pastor Alentejano - Gentes de outros tempos!

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  O Pastor Alemtejano ( Cliché  do distinto fotografo amador sr. Francisco Bonache, da Golegã, e pertencente ao distinto professor e escritor sr. dr. Tomaz de Noronha) Penso que esta não é, com toda a certeza, a imagem que fazemos do Pastor Alentejano .  No entanto, esta fotografia foi publicada na Ilustração Portugueza (Outubro de 1913), com a legenda acima indicada.   Quem quiser saber como é que são descritos, na obra de José Leite de Vasconcelos , Etnografia Portuguesa , alguns trajos característicos do Alentejo, pode clicar aqui .

Castro Laboreiro: "castreja" com capa e capuz

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  «(...) Trazia capa com capuz preto, tapando a cabeça e vindo um pouco abaixo da cintura.  A saia era lisa mas, no manear jovem, via-se bem o saiote de flanela vermelha.  Blusa de fazenda franzida, o avental tinha fitas de algodão lavrado.  Calçava chancas de couro preto «entachadas» e «paus».  E nas pernas albarcas em lã (branca) apertadas por cordões.   Sorriu-nos, um sorriso largo de quinhentos anos a cheirar a «brandas» e «inverneiras», à montaria dos lobos, a feno e maçãs camoesas. (...)»   Francisco Sampaio, in "O Produto Turístico do Alto Minho II"   Se quiser conhecer mais trajos tradicionais de Portugal, visite:  Trajos Tradicionais de Portugal