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Camponesa de Perre - Viana do Castelo (1913)

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A camponesa de Perre , em Viana do Castelo , era conhecida não só pela sua beleza natural, mas também pela sua força de trabalho e determinação. Vivendo numa zona rural onde a agricultura era a principal fonte de sustento, ela dedicava longas horas do seu dia nos campos, cuidando das culturas, nomeadamente do linho, e dos animais. Com um sorriso sempre no rosto, a camponesa de Perre encantava a todos com a sua simpatia e generosidade. Sempre pronta para ajudar os vizinhos e amigos, ela era uma verdadeira alma solidária, que não media esforços para fazer o bem ao próximo. Apesar das adversidades e das dificuldades que enfrentava no seu dia-a-dia, a camponesa de Perre nunca perdia a esperança e a fé de que um futuro melhor está por vir. Com a sua perseverança e resiliência, ela inspirava todos à sua volta a lutar pelos seus sonhos e a nunca desistir, mesmo nos momentos mais difíceis. Assim, a camponesa de Perre era mais do que apenas uma trabalhadora rural. Ela era um exemplo de

Lavradeira de Afife – Viana do Castelo – Alto Minho

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  Uma Lavradeira de Afife ( cliché do Sr. J. Azevedo ) Ilustração Portuguesa, nº 191 – 18 de Outubro de 1909 Afife é uma antiga freguesia localizada à beira mar, a cerca de dez quilómetros a norte da sede de concelho, Viana do Castelo ( Minho ). Confronta - a Norte,   com a freguesia de Âncora, no concelho de Caminha e Freixieiro de Soutelo, no concelho de Viana do Castelo; - a Sul, com a freguesia de Carreço e com uma pequena área da freguesia da Areosa; - a Nascente, com a freguesia de Outeiro; - a Poente, com o Oceano Atlântico. Topónimo   É possível que o topónimo Afife se trate de um genitivo antroponímico árabe, “Afif”, que inicialmente era utilizado como adjectivo para designar algo ou alguém “virtuoso”; mais tarde porém, aparecia num documento de 1108, com a designação “Afifi”, sugerindo a existência de uma “Villa Afifi”, que adquiriu o nome do seu senhor. Ao longo dos séculos, o topónimo foi apresentando diferentes grafias: Fifi, Affifi, Afifi, Afife. Há a

Mulheres minhotas: barqueiras ágeis e destemidas boiadeiras!

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Lavradeira de Portuzelo - Viana do Castelo «Mais enérgica, mais altiva, mais ativa e mesmo relativamente mais forte de que o homem, a mulher minhota é quási inteiramente independente. Não há fadiga que não suporte, trabalho a que não resista, e enquanto o homem emigra em busca duma hipotética fortuna, que quási sempre infrutiferamente lhe custa a vida, elas cavam, semeiam, plantam, racham o maior ou menor pedaço de torrão que possuem. Barqueiras ágeis, carregadoras robustas , suportando pesos que assustariam muitos ombros masculinos, destemidas boieiras , guiando os carros de aguilhada ao ombro com uma graça atrevida, logo de crianças se habituam aos mais rudes trabalhos." Barca de Passagem, em Serreleis (Viana do Castelo) Quadro de Silva Porto Maria Ribeiro Arthur In "Branco e Negro", nº73 - 1897 As destemidas boiadeiras do Minho As destemidas boieiras do Minho eram mulheres que desempenham um papel fundamental na economia e na cultura dessa região do norte de

Lavradeiras de Santa Marta espadelando, fiando e dobando o linho

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Lavradeiras de Santa Marta (Viana) espadelando, fiando e dobando o linho Foto: Aureliano Carneiro (Viana do Castelo) "Ilustração" - nº131 - 31 de Maio de 1931   Uma espadelada "A espadelada merece descrição especial: a dona do linho chama mulheres para a espadelada, por favor, não por paga.  O trabalho é feito ao luar, num terreiro, ou com luz, mas sempre fora de casa.  Assistem homens, que formam uma roda ou um quadrado, no terreiro, como espectadores.  As mulheres sentam-se ou estão de pé (Cerveira), cada uma junto do seu cortiço , que é aberto para cima ou por baixo. Por entre as mulheres andam rapazes ou crianças a distribuir os anacos às espadeladeiras .  A espadeladeira tem na mão esquerda o anaco e na mão direita a espadela , com a qual bate no anaco, posto à beira do cortiço.  Assim que o anaco está espadelado, põe-se de lado e recebe-se outro do distribuidor. Enquanto espadelam, cantam em coro: uma começa o canto e as outras continuam.  Entrementes vêm os na

Lavradeiras de Santa Marta (Viana) espadelando, fiando e dobando o linho

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  “A espadelada merece descrição especial: a dona do linho chama mulheres para a espadelada , por favor, não por paga. O trabalho é feito ao luar, num terreiro, ou com luz, mas sempre fora de casa. Assistem homens, que formam uma roda ou um quadrado, no terreiro, como espectadores. As mulheres sentam-se ou estão de pé (Cerveira), cada uma junto do seu cortiço , que é aberto para cima ou por baixo. Por entre as mulheres andam rapazes ou crianças a distribuir os anacos às espadeladeiras. A espadeladeira tem na mão esquerda o naco e na mão direita a espadela , com a qual bate no anaco, posto à beira do cortiço.   Assim que o anaco está espadelado, põe-se de lado e recebe-se outro do distribuidor. Enquanto espadelam, cantam em coro: uma começa o canto e as outras continuam. Entrementes vêm os namorados, que se sentam ao pé das espadeladeiras ; alguém trouxe música (harmónico, viola). No fim da espadelada dançam todos. Quando acaba a espadelada, a dona dá de comer:

Em Afife (Viana do Castelo), com o cântaro cheio de água, mar e campo!

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Com o cântaro cheio (Cliché do distinto amador sr. António Teixeira, da Régua, tirado em Afife, Viana do Castelo) Um aspecto do mar em Afife, Viana do Castelo Pedro Homem de Mello era habitual frequentador da praia de Afife , onde se deslocava de bicicleta desde Cabanas e mais tarde fazia o percurso a pé. Poeta e folclorista , foi um estudioso e divulgador do Folclore Português , criador de vários ranchos de folclore no Minho e apresentador de um programa de folclore na RTP. Chegou a levar o então Rancho de Afife a um desses programas, em que o povo da freguesia nos anos 60 e 70, numa altura em que ter televisão era um luxo, enchia a Casa do Povo , só para assistir no pequeno ecrã, ao referido programa em que Afife e o seu folclore serviam de tema central. Saber+ Em Afife, Viana do Castelo. No campo ( Clichés do apreciado colaborador da Ilustração Portuguesa, sr. António Teixeira, da Régua) Fonte: "Ilustração Portuguesa", II Série, nº 684, 31 de Março de 1919

Festas da Senhora do Livramento - Santa Marta - Viana do Castelo (1928)

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Mordomas da festa da Senhora do Livramento - Sta Marta de Portuzelo "Na risonha freguesia de Sta Marta [de Portuzelo], arredores de Viana do Castelo , realizou-se a festa da Senhora do Livramento, levada a efeito por quinze mordomas que rivalizaram em se apresentar com os mais lindos e opulentos trajos regionais, levando à cabeça os característicos cestos de flores, de muitos milhares de malmequeres brancos, ornados ao centro por flores variegadas. A linda foto que publicamos foi-nos enviada pelo distinto fotógrafo Aureliano Carneiro, e representa as mais vistosas mordomas ." Fonte: "Ilustração" - 3º ano - número 62 - 16 de Julho de 1928 (texto editado)

Trajo do Minho - Mulher dos arredores de Viana do Castelo

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Mulher dos arredores de Viana do Castelo Cliché Emílio Biel & C.a (Ilustração Portuguesa - 27 de Dezembro de 1909) Para quem estiver interessado, poderá encontrar aqui imagens e textos sobre Trajos de Portugal .

Monumentos ao Folclore

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Em Viana do Castelo - frente à Estação da CP Qual é a origem da palavra folclore? O termo " folclore"  é aceite internacionalmente desde 1878, e apareceu escrito, pela primeira vez, há cerca de 150 anos. O arqueólogo inglês  William John Thoms , no dia  22 de Agosto de 1846 , publicou uma carta no jornal  The Athenaeum , de Londres, mostrando a necessidade da existência de um vocábulo destinado a denominar o estudo das tradições populares inglesas. O autor sugeria a junção das palavras  folk  ( povo ) e  lore  ( sabedoria ) para designar tal ocupação. Saber mais Em Loulé (Fotos: Carlos Gomes) Sugestões: O Folclore e a Etnografia estiveram presentes nos festejos dos Centenários (1940) O Folclore e as Marchas Populares Instrumentos musicais tradicionais portugueses - I

Trajes de Domingo - Viana do Castelo (Entre Douro e Minho)

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Trajo de Domingo (Viana do Castelo) Imagem retirada de "ETNOGRAFIA PORTUGUESA" - Livro III -   José Leite de Vasconcelos

Camponesas de Portuzelo - Viana do Castelo (Entre Douro e Minho)

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Camponesas de Portuzelo (Viana do Castelo) Imagem retirada de "ETNOGRAFIA PORTUGUESA" - Livro III -   José Leite de Vasconcelos

Grupo de Zés Pereiras em Viana do Castelo (1932)

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  "A festa não é festa sem a zabumba dos Zés P’reiras e os Gigantones , mais conhecidos pela canalha miúda por Cabeçudos . Eles são os responsáveis pelo anunciar das festas. Ou, melhor, eram, pois agora, nos últimos anos, têm sido figuras desaparecidas, ficando-se por um grupo de bombos e um ou outro gigantone mas longe do preceito doutros tempos. Certamente já se tornará extremamente difícil encontrar um cabeçudo de jeito tantos são os que andam por aí… Mas, antigamente, não faltava quem fosse atrás do ribombar dos bombos, sobretudo os mais novos que na passagem do grupo viam a possibilidade do grande gozo das suas festas. Vinham, normalmente, de Ponte do Lima, minhotos também figuras de proa nas festas da Senhora da Agonia ..." (texto adaptado) Imagem: Zés Pereiras (Foto do sr. Aureliano Carneiro - Viana do Castelo) - Ilustração, nº17 - 1 de Setembro de 1932