«(...) Atravessa-se a vila de Azambuja, e já a cada momento, na estrada, é necessário diminuir a marcha do automóvel para deixar passar os rebanhos de ovelhas e carneiros, as manadas de potros e éguas, conduzidos à vara por campinos a cavalo, de barrete vermelho e meia branca, jaleca ao ombro, erectos nas selas mouriscas. São homens altos e secos, pernaltas com músculos de cavaleiros, a face moura, os matacões tufando da carapuça, o mento e o lábio superior escanhoados, que do alto do cavalo sorriem com desdém para o nosso veículo hipercivilizado.» ( Carlos Malheiro Dias - 1875/1841, in Grandes Agrários Ribatejanos ) Sugestão: " Campino, o aristocrata da lezíria " Campinos do Ribatejo nas Avenidas de Lisboa Sugerimos a leitura dos textos abaixo As cores republicanas no barrete do campino ribatejano O campino do Ribatejo tal como atualmente o conhecemos, altivo na sua montada, com o seu pampilho, apresenta-se invariavelmente com – o seu colete encarnado, – faixa ver