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Costumes Portugueses: na volta do trabalho

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Costumes Portugueses: na volta do trabalho (Cliché do sr. Miguel Monteiro , de Vila Real) Ilustração Portugueza, 28 de Abril de 1916 A fotografia "não engana"...  Embora as crianças estejam colocadas em pose para o fotógrafo, as roupas que envergam são como as dos adultos, embora adaptadas ao respectivo tamanho. Infelizmente, continuamos a ver, com tristeza, Grupos que se dizem " etnográficos " a trajarem as respectivas crianças com roupas bem diferentes destas!... A pesquisa ainda deixa muito a desejar. JP Sugestões: Trajes regionais femininos do Norte, por ocasião da visita d'El-Rei ao Norte (1908) Lavrador de Carriça em 1896 | Tipos do Norte Lavradeiras de Santa Marta (Viana) espadelando, fiando e dobando o linho

Trajos de Entre Douro e Minho (1)

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Mulher de Mantilha (Viana do Castelo) Homem com jaqueta e mulher com capa, saia e blusa Poderão aceder à descrição de trajos desta e de outras regiões aqui . Fonte: Etnografia Portuguesa - Tentame de Sistematização pelo Dr. José Leite de Vasconcelos ***** “ Entre-Douro-e-Minho  foi o núcleo da  Terra Portugalense , gravitando em torno da metrópole de Braga (o arcebispo é, como o de   Toledo,  primaz  das Espanhas), da corte de Guimarães e do burgo   marítimo do Porto; este, também sede de antigo bispado, contra o   qual a gente do concelho se rebelou sempre quando o seu jugo pretendia tornar-se pesado, mais tarde a segunda cidade do país em população e importância económica e política. Esta província tem maior   densidade de cidades e vilas urbanas do que qualquer outra, portos interiores e de mar e uma concentração vertical de indústrias tradicionais.”  Orlando Ribeiro Sugestões: Trajos de Entre Douro e Minho (2) Trajos de Entre Douro e Minho (3) Trajos de Entre Douro e Minho (4)

Mouçós - Vila Real | Costumes Portugueses

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Mouçós é uma das atuais 20 freguesias e união de freguesias (conjuntamente com Lamares) que fazem parte do concelho de Vila Real . Nesta freguesia localizam-se: - o Santuário de Nossa Senhora da Pena Neste santuário realiza-se, anualmente, no 2º fim-de-semana de Setembro, uma das romarias mais concorridas da região.  No Domingo, uma monumental procissão com andores que chegam a atingir mais de 20 metros de altura e que precisam da força de mais de 100 homens para os transportar.  À noite, é interessante ver a largada de fogo de artifício. - a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe (IIP) Foi construída no séc. XV. É globalmente românica, embora a fachada principal e o arco cruzeiro pertençam ao gótico.  Tem no interior sepulturas datadas dos séculos XVI e XVII, e podem apreciar-se alguns frescos num das paredes da capela-mor.  Revela ainda vestígios mudéjares do antigo tecto, nos caibros do coro. - uma Arca Tumular Românica anexa à Igreja do Salvador, Paroquial de Mouçós (IIP). Ad

Tipo de mulher de Montemor-o-Velho em 1913

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Tipo de mulher de Montemor-o-Velho Augusto Nunes Pereira , em 1933, referia-se a esta feira [ Feira Quinzenal de Montemor-o-Velho ] assim: “a quarta-feira em que há feira é quarta-feira casada; aquela em que não há feira é quarta-feira solteira. (…) O cereal entra no mercado entre as sete e as oito horas (…)  Às onze horas está terminada a feira dos cereais. (…) É agora a ocasião mais movimentada.  As mulheres passam umas pelas outras, com cestas à cabeça, e na cesta a mercadoria já comprada; misturam-se as cores dos trajes contrastando os escuros dos gandareses com os berrantes da Carapinheira, do Moinho da Mata, de Pereira, de Formoselha e de outras terras.  Entre a algazarra sobressaem os gritos dos leiloeiros e dos vendedores ambulantes, ou a estafada arenga dos charlatões aos simplórios que os escutam”. Fontes - Imagem: " Occidente ", nº1248, 1913 | Texto  (editado) Sugestões: A Indústria Chapeleira e o Traje Tradicional - Minho Queluz (Sintra) - Feira anual e &qu

Uma ceifeira do Alto Minho em 1883

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Uma ceifeira da província do Minho Costumes Portugueses ( Desenho do natural por M. Macedo )   A nossa gravura representa uma ceifeira do Alto Minho , com os seus costumes pitorescos e excêntricos, que constituem uma verdadeira riqueza artística para os pintores do nosso país. É mais um estudo dos costumes nacionais da vasta e opulenta galeria de Manoel de Macedo , um dos poucos que sabe avaliar e explorar o pitoresco português. "Occidente", nº150 - 21 de Fevereiro de 1883 (texto editado e adaptado)

Mulher de Grijó | Tipos portugueses do Norte

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  Mulher de Grijó “ Grijó é povoação do Douro pertencente ao concelho de Vila Nova de Gaia e distrito do Porto. Está situada numa baixa, perto do oceano, em terreno bastante acidentado, que a torna muito pitoresca, como pitorescos são os trajes dos seus habitantes, de que apresentamos a nossos leitores um belo tipo de mulher de Grijó, uma lavradeira, com o seu traje de dia de festa. Saia de pano bem rodada, corpo de veludo com bandas e canhões enfeitados a tufos de seda que forma também cinto. Canhões e gola guarnecidos de renda. Sobre o colo assentam lhe os corações e estrelas de filigrana de ouro que lhe pendem de grossos cordões do mesmo metal precioso, pendendo lhe também das orelhas compridos brincos de ouro, como cachos, que vem confundir se no aurífero colo reluzente que nem mostrador de ourivesaria. Algumas destas mulheres trazem em cima de si um quilo e mais de ouro, que é todo o seu luxo e muitas vezes todos os seus haveres, pois nele convertem as suas economias

Uma Tricana de Coimbra com xaile e lenço na cabeça!

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Uma Tricana de Coimbra (Cliché de Benoliel) Ilustração Portuguesa, nº61 - 22 de Abril de 1907 Aproveitando a imagem desta linda Tricana de Coimbra com o seu xaile , sugerimos a leitura de um texto sobre esta peça de vestuário feminino: O xaile em Portugal “O xaile terá chegado a Portugal sensivelmente na mesma altura que ao resto da Europa, diz-se que também trazido por marinheiros regressados do oriente. Francisco Ribeiro da Silva detectou a presença de um xaile entre o rol das mercadorias confiscadas na Alfândega do Porto entre 1789 e 1791. Como é óbvio, sendo um artigo contrabandeado significa que existe uma procura, um mercado, que é apetecível e que seria um produto apenas ao alcance de alguns privilegiados.  Por via do contrabando os ricos não privilegiados conseguiam obter produtos que os colocava a par dos privilegiados e, aparentemente, o xaile seria um excelente sinal exterior de riqueza. O Dicionário de António Morais Silva (2ª edição de 1813) define “ Chalé, s.m.

O Pastor Alentejano - Gentes de outros tempos!

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  O Pastor Alemtejano ( Cliché  do distinto fotografo amador sr. Francisco Bonache, da Golegã, e pertencente ao distinto professor e escritor sr. dr. Tomaz de Noronha) Penso que esta não é, com toda a certeza, a imagem que fazemos do Pastor Alentejano .  No entanto, esta fotografia foi publicada na Ilustração Portugueza (Outubro de 1913), com a legenda acima indicada.   Quem quiser saber como é que são descritos, na obra de José Leite de Vasconcelos , Etnografia Portuguesa , alguns trajos característicos do Alentejo, pode clicar aqui .

Tipos Populares Portugueses - Mulher da freguesia de Luso

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Mulher da freguesia de Luzo Cliché do Amador Carlos Moitinho D'Almeida (Ilustração Portuguesa)

Tipos Populares Portugueses - Lavadeira do lugar de Aradas - Aveiro

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Lavadeira do lugar de Aradas dirigindo-se para Aveiro a buscar roupa Cliché de António Nunes Rafeiro, Aveiro (Ilustração Portuguesa)

Trajos da Madeira

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Camponesa da Madeira Camponeses da Madeira Poderão aceder à descrição de trajos desta e de outras regiões aqui . Fonte: Etnografia Portuguesa - Tentame de Sistematização pelo Dr. José Leite de Vasconcelos

Trajos de Entre Douro e Minho (2)

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Camponesas de Portuzelo (Viana do Castelo) Trajo de Domingo (Viana do Castelo) Poderão aceder à descrição de trajos desta e de outras regiões aqui . Fonte: Etnografia Portuguesa - Tentame de Sistematização pelo Dr. José Leite de Vasconcelos

Trajos de Entre Douro e Minho (4)

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Chapéu de palha (Norte de Portugal) Croça (Minho) Poderão aceder à descrição de trajos desta e de outras regiões aqui . Fonte: Etnografia Portuguesa - Tentame de Sistematização pelo Dr. José Leite de Vasconcelos

Trajos de Entre Douro e Minho (3)

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Tipo de Barcelos Jangadeiro - Anha (Minho) Poderão aceder à descrição de trajos desta e de outras regiões aqui . Fonte: Etnografia Portuguesa - Tentame de Sistematização pelo Dr. José Leite de Vasconcelos

A mulher de Barcelos (numa Feira em Novembro de 1910)

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Tipo de mulher de Barcelos A mulher de Barcelos Já Camilo afirmava que as moças de Barcelos levavam de vencida as lindas mulheres das redondezas no rosado da face, na robusta elegância do corpo e na viçosa alegrai. Ante olha-se à nossa rotina uma interminável coleção de desenvoltas moçoilas que põem a cabeça humana à razão de juros. Morenas, de andarem ao sol, e loiras gentis, ligeiras, em passo ritmado saracoteiam-se pelo campo. As saias balouçam-lhe ao de leve nas curvas das pernas tentadoras. Mimosos palmos de cara, virgens da maquilage , emergem dentre boleios esparsos dessa camisa de alvo linho . Vendedeiras de cereais Clarões luminosos brincam doidamente em rosto oval. A cada canto deparam-se-nos: olhos microscópicos, contas de rezar: grandes, amendoados, que tentam saltar das órbitas. Há-os negros cintilantes, misteriosos, verdes como os da Joaninha de Garrett; e azuis duvidosos, incertos como as águas do mar. A vista embriaga-se na orgia da coloração quente que

O Folclore e as Marchas Populares

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Apesar de não constituírem propriamente ranchos folclóricos e não terem propriamente a missão de preservar as nossas tradições mais genuínas, algumas marchas populares incluem na sua exibição elementos etnográficos que identificam os respectivos bairros. A imagem apresenta a marcha de 1968 do pitoresco bairro da Madragoa evocando a colónia ovarina que lhe está na origem. A marcha de Benfica do ano de 1947 faz alusão às raízes saloias do bairro.  De salientar que outrora, aquele bairro estendia-se para os terrenos do actual concelho da Amadora, sendo à altura este designado por " Benfica extra-muros ". No Pavilhão dos Desportos, actual Pavilhão Carlos Lopes, uma participante da marcha de Benfica exibe o seu traje saloio . Fotos: Arquivo Fotográfico da CM Lisboa | Textos do Dr. Carlos Gomes Em complemento a estas imagens, sugerimos a leitura do seguinte texto: "A celebração do Solstício de Verão que ocorre no dia 21 de Junho marca as tradições joaninas

Trajo do Minho - Mulher dos arredores de Viana do Castelo

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Mulher dos arredores de Viana do Castelo Cliché Emílio Biel & C.a (Ilustração Portuguesa - 27 de Dezembro de 1909) Para quem estiver interessado, poderá encontrar aqui imagens e textos sobre Trajos de Portugal .

Vindima na Região do Douro: os carregadores dos cestos vindimos

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«Os cestos vindimos eram altos, de fundo rectangular e estreito e de boca também rectangular mas larga.  Tinham uma asa, reforçada por fitas que mergulhavam no teçume , em cada um dos remates das duas paredes mais pequenas e uma terceira, mais pequena, no terço superior duma das paredes mais largas.»  «Para ordenar e animar o pessoal, os carregadores formavam em fila indiana, simples ou dupla: à frente seguia a trempe dos tocadores; a seguir, estendiam-se os carregadores; no fim, a fechar o bando, ou ao lado, vinha o feitor dos homens , de pau na mão.»   Ler+

Imagem de Nossa Senhora do Minho

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Imagem de Nossa Senhora do Minho existente no Santuário do mesmo nome, no cimo da serra d’Arga , no concelho de Caminha .  Apresenta-se vestida com o tradicional traje domingueiro, vulgo “ Traje à vianesa ”. Quem sobe a esta elevação consegue avistar as povoações em redor dos concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Vila Nova de Cerveira e, com tempo favorável, até Braga e Valença.  O local continua a ser habitat do garrano , a raça cavalar mais característica da região. (Foto e texto de Carlos Gomes) Por sugestão de um visitante deste blogue, colocamos uma imagem de Nossa Senhora do Minho, em pedra.  (Foto de A. Vila Verde, retirada do Panoramio ):

Trajo do Minho (Barcelos) - Mulher (1910)

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« Thereza, moça de lavoira da quinta da Bagoeira primeiro prémio de trajo regional » ( Parada Agrícola  de Barcelos , por ocasião das   Festas das Cruzes de 1910. ) in Revista Ilustração Portuguesa A Festa das Cruzes , em Barcelos, assinala-se, todos os anos, no princípio de Maio!