Embarcação tradicional do Baixo Mondego . Era habitualmente utilizada no transporte de cargas e passageiros na região de Coimbra . As imagens mostram o cavername e o pormenor do leme. Este exemplar encontra-se exposto no Museu de Marinha , em Lisboa. Fotos de Carlos Gomes
Lavadeiras de Mafamude (Cliché do distinto fotógrafo amador, do Porto, sr. Eduardo Paulo) Ilustração Portugueza - 15 de Junho de 1914 As Lavadeiras em Portugal As lavadeiras sempre desempenharam um papel importante na sociedade portuguesa ao longo dos séculos. Elas eram mulheres responsáveis por lavar roupas, lençóis e outros tecidos, utilizando métodos tradicionais que exigiam conhecimentos, habilidade e força física. Antigamente, as lavadeiras reuniam-se em pontos de água, como rios, riachos ou lavadouros públicos (comunitários), para realizar suas tarefas. Elas usavam tábuas de pedra ou madeira, esfregavam as roupas com sabão e batiam para remover a sujidade. A técnica era conhecida como "bater a roupa" e requeria muito esforço físico. Essas mulheres costumavam trabalhar em grupo, compartilhando histórias, risadas e até mesmo canções. Eram momentos de sociabilidade, em que as lavadeiras se mantinham informadas sobre o que acontecia na comunidade e trocavam exp
O Soqueiro - Clog-maker Também chamado: Tamanqueiro Quadro do Museu Etnográfico da Província de Trás-os-Montes e Alto Douro , 1940 An aspect of the Ethnografic Museum of Trás-os-Montes, 1940 Edição da Câmara Municipal de Vila Real, 1998 Published by the City Council of Vila Real, 1998 Sugestões: As rendas de bilros em Peniche – rendilheiras a trabalhar! Cesteiros trabalham em vime na Ilha da Madeira, nos finais do séc. XIX As vendedeiras de fruta de Avintes a negociarem com os regatões
Aspecto da parte folclórica do cortejo, vendo-se à direita os Sargaceiros de Esposende. No Cortejo Histórico do Mundo Português "Revista dos Centenários" - nº19/20 - 1940 Um aspecto do Cortejo do Trabalho. no Porto "Revista dos Centenários" - nº21 - 1940 Em 1940, Portugal celebrou os centenários da Fundação de Portugal como reino independente (1143) e o da Restauração da Independência de Portugal, que ocorreu em 1640. Para comemorar esse marco histórico, foram organizadas várias cerimónias e eventos, um pouco por todo o país, mas principalmente em Lisboa. O Estado Novo, liderado por António de Oliveira Salazar, aproveitou a ocasião para promover a propaganda nacionalista e exaltar a identidade portuguesa. Foram realizadas exposições, desfiles, concertos e outras manifestações culturais para celebrar a história e a cultura de Portugal. Os festejos dos centenários em Portugal em 1940 foram uma oportunidade para reforçar o sentimento de orgulho nacional e promove
Exemplos de casas tradicionais portuguesas segundo ilustração publicada na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira Sugerimos a leitura do artigo A arquitetura e a engenharia na criação da casa tradicional. “A concepção de casa tradicional do ponto de vista arquitetónico assenta na reunião das linhas estéticas do edifício que variam consoante a região e os hábitos culturais onde se insere. De igual modo, a engenharia que é empregue na concretização do projecto arquitectónico corresponde às exigências naturais e culturais que presidem à sua construção, nomeadamente as características dos materiais e as suas necessidades de utilização. E, falamos de projeto arquitetónico uma vez que, por mais elementar que seja o seu planeamento, sempre que alguém se propõe a edificar algo, tem sempre presente uma ideia, ainda que rudimentar, daquilo que vai construir – o projeto! Tal como sucede com o vestuário, também a casa tem como função primordial o refúgio, a proteção e o bem-estar do
Bailinho da Madeira - Ilustração de Mário Costa (1902-1975) De certo que já todos viram dançar o “ Bailinho da Madeira ” ou pelo menos, tal como ele é conhecido no continente: um grupo, vestido com o traje típico da ilha das flores, que dança em torno do instrumento regional típico da Madeira : o brinquinho . É um instrumento composto por um grupo de sete bonecos de pano e traje regional com castanholas e fitilhos, dispostos na extremidade de una cana de roca e animados por movimentos verticais na mão do portador, isto é, o bailinho tal como a maioria das pessoas o conhece. No entanto existe outro, trata-se do bailinho que surge nos arraiais típicos da ilha, onde se canta ao desafio e se dança em coreografias inventadas no momento. A este divertimento dá-se o nome de brinco. É cantado e dançado por todos, sem qualquer regra ou restrição. Não é necessário traje, pois basta querer para entrar na roda. Saber mais... Fandango - Ilustração de Mário Costa (1902-1975)
"Chula Rabela" - Ilustração de Mário Costa (1902-1975) « Chula Amarantina ; Chula de Santa Cruz ; Barqueiros e " Paus ”. Estas são apenas algumas das versões da ‘chula' que percorre as margens do Douro e se estende até ao Minho . Atrai para os átrios das igrejas, os que gostam de bailar e sempre que chega o Natal, aproveita-se para comemorar com umas "chulas".» Saber mais... "Dança dos Pauliteiros" - Ilustração de Mário Costa (1902 - 1975) «No planalto mirandês existem grupos de oito homens que vestem saias e tem paus. Dispensam apresentações. Já todos os conhecem: são os Pauliteiros de Miranda . Com os saiotes brancos, lenços, os chapéus e os pauliteiros transportam uma tradição que procuram defender com unhas e dentes. E apesar de já não existirem tantos grupos como antigamente. As letras, os passos e os trajes ainda se mantêm fiéis à origem.» Saber mais... "Vira do Minho" - Ilustração de Mário Costa (1902 -
Costumes Portugueses - Mulher dos arredores do Porto (Desenho natural por M. Macedo) "A gravura (...) representa um dos variados tipos de mulheres do Douro que, todos os dias se avistam na cidade do Porto, onde vêm vender nos mercados as frutas, hortaliças, legumes, etc. das suas aldeias. O seu trajo é extremamente pitoresco, realçado pelo ouro que lhe pende das orelhas e do colo [ pescoço ], indo descansar sobre o peito que fica completamente coberto de corações e imagens da virgem, tudo de filigrana do precioso metal. Esta riqueza representa ordinariamente o fruto das suas economias e quanto tem quanto trazem em cima de si, e a paixão que têm pelas joias obrigam-nas muitas vezes às maiores privações, para adquirirem mais um coração, mais uma conta para o colar de ouro , etc. Estas mulheres do Douro , assim como as do Minho são de uma grande atividade, trabalhando na lavoura e no seu comércio com mais vigor que os homens daquelas províncias." In " Occidente
Vestuário das mulheres da ilha Terceira - Açores: capote e manto "Na cidade [ Ilha Terceira ], as mulheres usam, como trajos regionais, o manto , capote e a capa . O manto consiste numa saia preta de merino feita às pregas, e da cintura para cima uma espécie de capuz, onde se fecham as costas e a cabeça, sendo a parte a parte superior forrada com um papelão, deixando uma abertura à frente, que a mulher abre e fecha à vontade, podendo ocultar o rosto de modo a poder ver e não ser vista. É trajo que ainda hoje está muito em uso, dando às mulheres um aspecto de freiras mendicantes. A capa hoje aparece pouco, mas foi peça de vestuário tão importante que antigamente era obrigatória no enxoval da noiva. É uma capa vulgar, com farto cabeção até abaixo da cintura e fechada no pescoço, ficando a cabeça envolvida numa espécie de capuz comprido, no extremo do qual há uma roseta; tudo isto é feito de pano fino. O capote hoje quase não aparece; era usado por pessoas idosas. É s
Barco rabelo à vela Caminhos de sirga no Douro são um hino ao labor das gentes durienses Antes do aparecimento do comboio e, mais recentemente, das modernas rodovias, o barco foi durante bastante tempo um meio privilegiado de transporte de pessoas e mercadorias. Ao longo de séculos e à falta das enormes pontes suspensas, a ligação entre as duas margens do rio Tejo apenas era feita por via fluvial... Saber mais... Imagens retiradas de: O Douro - Manuel Monteiro, fac-simile da edição de 1911 | Emílio Biel & Cª - Editores Barco rabelo à sirga (puxado a homens) Barco rabelo à sirga (puxado a bois) Sugestões: A vida dos marinheiros do Rio Douro (1) A vida dos marinheiros do Rio Douro (2) A vida dos marinheiros do Rio Douro (3)