Imagens de Vila Real em Aguarelas de Alberto de Sousa - 1913

Vista lateral e parcial da Igreja de S. Pedro, com destaque para as torres sineiras.

De origem barroca, a Igreja de São Pedro foi construída em 1528 a mando de D. Pedro de Castro, Abade de Mouçós, que nela tem sepultura. 
Em 1692, Domingos Botelho da Fonseca, fidalgo da Casa Real, que também ali jaz, mandou revestir de azulejos a capela-mor. Em 1711, a igreja foi objecto de restauro. 
São de notar a riqueza da talha e o tecto em caixotões. (Folheto turístico)


Solar dos Távoras em Lordelo - Vila Real

Lordelo foi elevada a vila e sede de concelho, constituído por uma única freguesia, por foral de D. Manuel I datado de 12 de Novembro de 1519.21 
Era donatário o Marquês de Távora. 
Em 1759, com a extinção da Casa dos Távoras por acusação de conjura contra D. José, Lordelo é integrado na Coroa e Fazenda Régia.(Wikipédia)


Solar dos Condes de Mateus - Vila Real


O Palácio de Mateus é um Solar construído no século XVIII, um dos mais belos representantes do período barroco em Portugal.
A sua construção tem a assinatura de Nicolau Nasoni, conhecido pela construção da Torre dos Clérigos no Porto. 
O Palácio é constituído pela Casa principal, pelos bonitos jardins, a Adega e uma Capela. 

No interior da Casa podemos encontrar uma biblioteca, onde se destaca entre os inúmeros livros a célebre edição ilustrada d' Os Lusíadas de Luís de Camões, editada em 1816. 
Várias peças de mobiliário, tapetes, loiças e vestes podem ser encontrados nas várias divisões. (Guia turístico do Douro)


A casa de Vila Real onde nasceu Diogo Cão

Localizada bem no centro da cidade, é um edifício de traça medieval, com construções contíguas da mesma feição arquitetónica. 
Nela terá nascido, segundo a tradição, o navegador português Diogo Cão, que descobriu a foz do Zaire no séc. XV.


Mulher de Vila Real

«Nesse conto admirável que se chama "As singularidades de uma rapariga loura", Eça de Queirós designara as mulheres de Vila Real como as mais bonitas do Norte. 
E acrescentava: para olhos pretos Guimarães, para corpos Santo Aleixo, para tranças os Arcos, para cinturas finas Viana, para boas peles Amarante. Fantasia de romancista? Talvez. (…) 
Esquecera Eça de Queirós as suas vizinhas de Vila do Conde, de tão puro perfil e de tão doirados cabelos, para lhes preferir as desenvoltas moças de Vila Real e as airosas e decorativas raparigas dos Arcos de Valdevez e de Viana, que ainda hoje, na feira da Agonia, com as suas saias coloridas e os seus xailes de froco, a sua chinela de verniz a estalar nos pés como um brinquedo, as suas arrecadas de ouro a balouçar nas orelhas, levantam em rixas homicidas, para a disputa de um sorriso, os varapaus dos namorados. (…) » in "Ilustração Portuguesa", 2.07.1906
 


Rua da Câmara, em Vila Real

Em frente, vê-se a torre sineira da Igreja do Convento de S. Domingos, hoje Sé de Vila Real (após a criação da Diocese de Vila Real, em 1922). 
Vila Real foi elevada a cidade em 1925.

Porta principal da Igreja de S. Domingos (Sé de Vila Real). 

No lado esquerdo da imagem pode ver-se uma habitação. 
No entanto, hoje existe aí um portão que daria, segundo dizem e os elementos decorativos do portão parecem confirmar, para o cemitério dos Frades Dominicanos
Será que o autor da aguarela pintou algo que não existia? Afinal, de acordo com fotografia da época, pintou corretamente!
Imagens: Aguarelas de Alberto de Sousa, publicadas na Ilustração Portugueza em 1913 e em 1914.

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