Mulher minhota fiando... e cuidando do neto!
“(…) Mas depois de «espadar»
e «assedar», e
antes que se promova a obra de costureira a que agora nos vínhamos referindo, é
preciso ver que este, como qualquer outro linho, precisa de ser «fiado», «dobado» e
submetido a barrelas de cinza virgem,
de onde depois sai linho facilmente adaptável, como urdidura, ao «órgão» do
nosso belo e quási primitivo tear
manual.
Desse linho tecido
se talham, apespontam, bordam e marcam todas as camisas dos lavradores, nesta
formosa região silvestre que é o Minho.”
Fonte do texto | Imagem: Aguarela de Alfredo Morais, capa da revista “Ilustração”
– 1 de Agosto de 1932